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As eleições municipais e seu impacto na Economia e Política do RS – por Marco Antonio Jacobsen

As escolhas feitas agora nas urnas terão implicação direta no futuro do Estado

Com as eleições municipais de 2024 marcadas para o dia 6 de outubro, o cenário político no Rio Grande do Sul está prestes a se intensificar. Nas cidades onde há possibilidade de segundo turno, como Canoas, Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria, as campanhas precisam se preparar para uma disputa mais prolongada e complexa. O segundo turno envolve a necessidade de alianças políticas que muitas vezes podem mudar o equilíbrio das forças locais, influenciando as estratégias de mobilização e engajamento.

No entanto, é nas cidades menores, onde a eleição se decide em apenas um turno, que a corrida eleitoral já está em sua fase mais crítica. Nessas localidades, as máquinas partidárias estão operando a todo vapor. As campanhas estão maximizando recursos e apostando pesado em alianças locais, tanto políticas, empresariais, formadores de opinião e até jornalistas locais para garantir o apoio dos eleitores. Isso ocorre porque vencer em municípios menores não é apenas uma questão de prestígio local, mas um ponto chave para construir bases de apoio que terão repercussões em pleitos estaduais e federais futuros, que digam os deputados!

As eleições municipais têm um impacto que vai muito além do plano local. Prefeitos e vereadores eleitos agora serão peças-chave nas futuras campanhas de deputados estaduais, federais e até mesmo na eleição para governador em 2026. Cidades que elegerem gestores politicamente alinhados com os governos estadual e federal terão mais chances de atrair investimentos, enquanto aquelas que não conseguirem essa conexão correm o risco de perder recursos e oportunidades de crescimento econômico. Mas também existe sempre a possibilidade de se tornarem “garotas-propagandas” das gestões que determinada sigla exerce quando está à frente do maquinário executivo.

Além de conquistar poder local, essas prefeituras se tornam alavancas para influenciar eleições futuras, sendo determinantes na captação de recursos e articulação política. Cidades bem administradas tendem a criar um ciclo de desenvolvimento econômico, atraindo tanto investimentos públicos quanto privados, gerando emprego, renda e, consequentemente, promovendo o desenvolvimento da região como um todo.

As escolhas feitas agora nas urnas terão impacto direto no futuro político e econômico do estado. A eleição de prefeitos e vereadores competentes pode fazer toda a diferença para o desenvolvimento das cidades e do Rio Grande do Sul nos próximos anos. As próximas semanas serão decisivas, e as alianças formadas agora irão moldar o cenário para o crescimento ou estagnação das regiões.

(*) Marco Jacobsen é administrador, professor e assessor politico e institucional do Sindicato Médico do RS (SIMERS)

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