Destaque

UFSM. Assembleia docente decide por greve dia 15

Professor Julio Quevedo ressaltou que reforma da previdência está no centro das ações de resistência às medidas contra os trabalhadores

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Em assembleia ocorrida nesta quinta à tarde, no Auditório Loi Berneira (prédio “C” da Química), os professores aprovaram uma paralisação na próxima quarta, 15 de março, com uma agenda de mobilização. O protesto segue orientação nacional do ANDES-SN e das principais centrais sindicais, contrárias às contrarreformas da previdência e a trabalhista.

Durante a plenária, o presidente da Sedufsm, professor Júlio Quevedo, fez um breve relato das deliberações do 36º Congresso do ANDES-SN, final de janeiro, em Cuiabá (MT), no qual mais de 300 docentes de todo país colocaram como o centro dos debates e das ações de resistência, os projetos do governo Temer contra a Previdência e contra os direitos trabalhistas.

Uma reunião de diretoria que acontece na sede da Sedufsm, nesta sexta à tarde, dia 10, irá definir os detalhes sobre as atividades que ocorrerão na quarta, 15 de março. Entretanto, a assembleia já deliberou positivamente em relação a uma panfletagem no início da manhã, um debate logo na sequência, e a participação no ato público que está sendo chamado pela Frente Combativa em Defesa do Serviço Público, a partir das 16h, na praça Saldanha Marinho. Acompanhe as propostas de atividades para quarta, dia 15.

7h30min- Panfletagem no arco de entrada do campus de Camobi, com material sobre a reforma da previdência;

9h- Debate sobre a contrarreforma da previdência (palestrante e local ainda serão definidos);

16h- Ato público na praça Saldanha Marinho (programação conjunta com a  Frente em Defesa do Serviço Público).

Havendo possibilidade, também se pensa em organizar um debate sobre a contrarreforma da previdência, no turno da noite, no campus da UFSM em Camobi.

Resistir é preciso

Para o professor Adriano Figueiró, atual conselheiro da Sedufsm e ex-presidente da entidade, as atividades de mobilização precisam ser pensadas para além de 15 de março. O ano será difícil do ponto de vista da série de ataques contra direitos, entretanto, como destaca o slogan da camiseta lançada pela Sedufsm: “Resistir é preciso”…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. – reincidência em greves? Exoneração sumária. Se acha que o salário e as condições de trabalho não estão boas, ao menos se toque que tem formação, qualificação e competência profissional, então tome coragem e encare o setor privado. Chega dessa presunção de serem donos dos caminhos do serviço público. Ridícula essa estória de greve. No setor privado, se não está bom as pessoas mudam. Por que no serviço público há a presunção de eternidade no emprego e por isso o direito de greve? Sejam audazes, não dependentes.

    Vê-se há décadas um serviço público corporativista, caro, ineficiente, lotado de benefícios e mordomias, irresponsável com a sociedade que “paga a pensão”. Só vê greves e greves. De onde saiu isso?

  2. – fim de desvio de função. Professores são concursados para atividade didática, ensino, extensão, pesquisa, não poderiam assumir cargos burocráticos (coordenador, diretor de centro, administração do campus, gestão da UFSM). Vocês não passaram nos concursos para isso, nem se qualificaram para administração de órgãos públicos;

    – mudar a gestão administrativa para torná-la profissional com uma fundação, terceirizada, que vai ter metas e exigência de desempenho. Será uma gestão por tempo determinado nos cargos da reitoria até na coordenação dos cursos; professor na sala de aula.

    – fim de direito de greve em serviços considerados essenciais (áreas de saúde, educação e segurança públicas);

  3. Nós, a sociedade, vamos LUTAR para agora colocar a casa em ordem:

    – fim da estabilidade do serviço público. Até a monarquia está com os dias contados, por que servidores públicos devem ter vaga de emprego permanente?

    – salários descontados nos dias parados, diminuindo o tempo de aposentadoria, inclusive. Não trabalhou, não pode contar como dia trabalhado para o tempo da aposentadoria;

    – teto na aposentadoria, valor igual ao privado, mas a novida da nossa luta (da sociedade): para todos os que estão na ativa;

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo