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Sem novidade. Mídia grandona já começa a produzir “culpados”. E a garantir “inocências”

A mídia grandona, muito envolvida em – mesmo sem voto – em fazer e derrubar governos, “esqueceu” do primeiro caso de atuação do Marcos Valério (não lembra mais dele?), e que envolvia o senador tucano Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB e ex-governador de Minas Gerais.

 

Agora há pouco, na operação “Furacão”, da nossa sempre valorosa (ainda bem) Polícia Federal, o bicheiro Turcão foi preso com cinco cheques que, somados, significavam R$ 100 mil. Todos nominais a Milton Reis, assessor político do governador de Minas, Aécio Neves, do PSDB. Os jornalistas que fizeram a cobertura sabem. Mas nada foi publicado – provavelmente por determinação das empresas.

 

Atenção, os dois parágrafos acima não são invenção claudemiriana. Antes, fazem parte de texto que constam em coluna do veterano jornalista Carlos Brickmann, insuspeito profissional que passou por vários veículos de comunicação e que assessorou muitos políticos, inclusive Paulo Maluf. Vou repetir: p-r-o-f-i-s-s-i-o-n-a-l. Não correligionário.

 

Escrevo sobre isso inspirado no texto de Brickmann (confira a sugestão de leitura, no final desta nota) e porque começo a notar movimentos na nossa muito valorosa (não nos mesmos termos da PF) mídia grandona. O que tem de condenado previamente é uma grandeza. E alguns “inocentes” são esquecidos. Isso vale para governadores e deputados. Mas também para empresários da área, digamos, do empreendedorismo no setor de engenharia.

 

Por essas e outras, sempre digo (e escrevo): não procure a imparcialidade e a “verdade” na imprensa. Especialmente na grandona. Tanto uma quanto outra simplesmente não existem. Assim como este (nem sempre) humilde jornalista. Não prometo verdades, nem imparcialidade, muito menos isenção. Só tento (e, sem modéstia, tenho conseguido) ser independente. Mas com opinião.

 

SUGESTÃO DE LEITURAclique aqui e confira o texto “Que sejam condenados e depois julgados”, na coluna “Circo da Notícia”, assinada por Carlos Brickmann, no site especializado Observatório da Imprensa.

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