Por Claudemir Pereira / Editor do Site
O prefeito eleito Rodrigo Decimo (PSDB) e sua vice, Lúcia Madruga (PP), podem comemorar uma circunstância pra lá de favorável na sua relação com o parlamento. Diferente de Jorge Pozzobom, que não raro teve de contar com votos da esquerda (leia-se PT e PC do B), por conta de uma oposição clara à direita, o tucano que assume em 1º de janeiro, a rigor, tem apenas sete edis na oposição, quem sabe oito.
Além dos cinco parlamentares eleitos pela Federação Brasil da Esperança, os petistas Valdir Oliveira, Marina Callegaro, Helen Cabral e Sidinei Pereira, e o comunista do B Werner Rempel, contam como oposicionistas o unionista Marcelo Bisogno e a psolista Alice Carvalho. A incógnita seria Luiz Fernando Cuozzo Lemos, eleito pelo “neutro” PDT.
Todos os demais edis eleitos em 6 de outubro fecharam com o bonde tucano/pepista no segundo turno. Além dos tucanos Admar Pozzobom, Givago Ribeiro e Lorenzo Pichinin e dos pepistas Sérgio Cechin e Luiz Carlos Fort, os vitoriosos puderam contar com os liberais Tubias Calil e João Ricardo Vargas, os republicanos Alexandre Pinzon Vargas e Guilherme Badke, o podemista Tony Oliveira, os emedebistas Rudys Rodrigues e Adelar Vargas, e o novista Luiz Meneghetti.
Resumo da ópera: se fizer bem o jogo político, o que implica inclusive ceder espaços no governo, Decimo poderá contar com até dois terços do parlamento. Pelo menos para começar o mandato. A conferir.
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