Tucanato. Divisão na boca do monte não acabou na convenção. Briga é cada vez mais feia

Então, está combinado: a convenção municipal, realizada em 19 de agosto, é o divisor de águas. Depois dela, a vida segue e o PSDB de Santa Maria se firma como sigla unida em torno de um objetivo, definido pela maioria obtida no encontro daquele domingo.

Não, não está combinado. A convenção deixou feridas de complicadíssima cicatrização. O abraço e o reconhecimento da derrota, por parte do grupo “PSDB Livre”, que tem como liderança mais conhecida o presidente da OAB/SM, Ricardo Jobim, foram apenas protocolares. E a conseqüência imediata foi a recusa em participar da Executiva – toda ela ocupada por integrantes do “PSDB para Todos”, liderado pelo vereador Jorge Pozzobom, agora presidente.

Os demais cargos executivos são do “para todos”: Álvaro Rochedo (vice), Maria de Lourdes Stiler (secretária geral), Adalberto Ziani (tesoureiro), e Neiva Marques e Leandro Sanson (vogais) rezam pela cartilha de Jorge Pozzobom.

Mas, como se comportará a sigla a partir de agora? Haverá novos confrontos no Encontro Estadual, que acontece em outubro, e para o qual foram eleitos, também na convenção, os delegados locais (20 dos “livres” e 14 dos “para todos”). E, mais tarde, quem sabe na convenção definitiva para firmar posição para o pleito de 2008.

Enquanto isso, valem as aparências. Mas, mais do que nunca, creia, o ditado está em vigor: elas enganam. Oh, se enganam. Tanto que, se houver adesão à candidatura de Cezar Schirmer, do frentão, os apoiadores dos “livres” não pretendem acompanhar. É, pois é. Farão campanha apenas por seus candidatos à vereança, ainda indefinidos. Essa, atenção, é a posição de hoje. Em 2008, bem… aí…