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RETROSPECTIVA 2024. Artigo que homenageia dois docentes da UFSM assassinados: nota vice-campeã

Leonardo da Rocha Botega escreveu carta que emocionou milhares de leitores

Na madrugada de quinta-feira, 25 de julho, um roubo a um hotel resultou em duas mortes no município de Mato Castelhano, norte do Estado, perto de Passo Fundo. As vítimas eram dois professores da UFSM, que acompanhavam um grupo de alunos da instituição, do campus de Frederico Westphalen. O fato, até aqui, só tem vítimas. Os culpados ainda não foram encontrados pelas autoridades de segurança.

Mas houve um efeito colateral que tem a ver com este site. Dias depois, numa terça-feira, 6 de agosto, o articulista (e também docente da Universidade, mais exatamente do Colégio Politécnico), Leonardo da Rocha Botega publicava um artigo em forma de carta.

Sobre o que foi o texto você lê a seguir. De todo modo, ele constituiu-se na segunda nota mais acessada do site no ano que esta encerrando. Acompanhe:

Carta aos (as) colegas do Departamento de Engenharia Florestal da UFSM – por Leonardo da Rocha Botega

Caríssimos (as) Colegas,

Tudo bem? Espero que sim. Esta não é para ser uma carta triste, tampouco uma carta de saudade. Por mais que ainda estejamos com aquela “confusão de sentimentos”, com aquela “tristeza no olhar” e com a sensação de que estamos “lento”, como diz a letra da música que embalou a geração santa-mariense que eu e o professor Fabiano fizemos parte. Por mais que ela sempre esteja presente, não é a saudade o principal sentimento que permeia a escrita desta carta. Esta é uma carta de Amor!

Apesar do luto ser um estado que confunde a nossa existência, é possível fazer o amor transparecer em meio a dor da perda. Uma dor que se impõe ainda mais forte como a negação de qualquer sentido diante da perda brutal de dois professores com toda uma trajetória a ser trilhada. Dois jovens que tiveram sua trajetória interrompida fazendo aquilo que mais gostavam e que escolheram como complemento da vida: à docência. Docência não é apenas um ato de amor! Mas sem amor, não existe docência!

O amor esteve presente quando o professor Fabiano, então paraninfo de uma turma, falou aos (as) novos (as) engenheiros (as) florestais que em suas escolhas futuras deveriam buscar aquilo que os fizessem sorrir. Spinoza define o amor como “a alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior”. A “causa exterior” da docência são os (as) estudantes. Felipe e Fabiano, talvez inconscientemente, sabiam disso, por isso os protegeram…

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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