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ESTADO. “Regras eleitorais impõem a discussão de uma fusão”, evidencia Eduardo Leite sobre o PSDB

Debate “prematuro”: Leite pode representar sigla na disputa da presidência

Após evento sobre educação, Governador relatou conversas com PSD e MDB para possível fusão (Foto Mauricio Tonetto/Palácio Piratini)

Reproduzido do Site do jornal Correio do Povo / Texto assinado por Diego Nuñez

O futuro do Partido da Social Democracia Brasileira deve, de fato, ser o de uma fusão com outro(s) partido(s). Segundo analisa o governador gaúcho Eduardo Leite, um dos principais quadros do PSDB no país e recém alçado novamente à presidência pelo dirigente nacional da legenda, o cenário “impõe” essa decisão aos tucanos.

“O PSDB começa um processo de discussão interna para o futuro, dentro do que o contexto político está nos exigindo. As novas regras eleitorais, as questões relativas à cláusula de barreira, impõem para nós a discussão de uma fusão. E que bom”, disse Leite, em entrevista.

“Neste momento, em fase mais avançada, estão conversas com o PSD e com o MDB. Mas a decisão não é minha, sozinha, é com o grupo do partido”, seguiu ainda, o chefe do Executivo estadual.

O MDB é um dos principais aliados dos tucanos no Rio Grande do Sul, sendo governo eleito do Estado na figura do vice Gabriel Souza. Pesa, contudo, a adesão do partido ao governo Lula, enquanto o PSDB é declaradamente oposição. Já o PSD flerta com o governador desde antes das eleições de 2022, quando o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, convidou Leite para concorrer à presidência.

O gaúcho espera que conversas definitivas sobre o tema possam ocorrer no mês que vem: “Vamos, ao longo do mês de fevereiro, buscar ultimar essas conversas para ter a definição de um caminho que a gente possa trilhar em conjunto”.

“Prematuro”, mas inserido

O governador do Rio Grande do Sul foi recentemente alçado mais uma vez à presidência da República. Desta vez, pelo presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. Questionado pelo Correio do Povo, Eduardo Leite diz que ainda é prematura, mas garante estar inserido neste debate.

“É natural que depois de um processo eleitoral municipal comece a se discutir o próximo, que envolve a eleição de presidente, governadores e senadores. Mas é absolutamente prematuro. Insisto naquilo que é realmente o que me move: estarei em 2026 junto àqueles que querem oferecer ao Brasil uma alternativa a esta polarização que considero ruim para o país porque ela é destrutiva”, disse Leite.

Segundo o tucano, a decisão será tomada ao longo de 2025. O principal fator para a definição de um nome deverá ser a capilaridade eleitoral do futuro candidato. “A gente vai discutir ao longo do ano, vai se identificar quem, eleitoralmente, melhor possa viabilizar um projeto como esse. Claro, guardada uma identidade de propósitos”.

Também vê como natural que seu nome seja ventilado como um possível presidenciável: “Naturalmente, como fui prefeito, governador, já estive disponível e disposto a liderar um projeto nacional, naturalmente também estou presente no debate para esta condição”.

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