KISS. “Sobrevivi para Contar” homenageia vítimas e sobreviventes da tragédia da boate, no 27 de janeiro
Projeto tem como intuito principal reforçar a importância da memória coletiva
Por Milene Lages Louzada (com fotos de Eduardo Ramos) / Da Assessoria de Imprensa do Projeto
Doze anos após a tragédia que abalou Santa Maria e o Brasil, o Coletivo “Kiss: que não se repita”, formado por amigos de vítimas e sobreviventes do incêndio, lança a campanha Sobrevivi para Contar, um projeto que busca preservar a memória das vítimas e promover mudanças sociais por meio de narrativas sensíveis e impactantes.
Inspirada em iniciativas de memória do Holocausto, a campanha apresenta produções fotográficas e audiovisuais que contam as histórias de doze famílias e/ou pessoas diretamente envolvidas com a tragédia, retratando sobreviventes, familiares e amigos das vítimas do incêndio na Boate Kiss.
Com foco em temas como ausência, resiliência e indiferença social, o projeto reforça a necessidade de mudanças em políticas públicas e maior atenção à segurança coletiva.
A campanha será marcada pela abertura da exposição “Sobrevivi para Contar”, que acontece no dia 17 de janeiro de 2025, às 9h30, na Câmara de Vereadores de Santa Maria (Rua Vale Machado, 1415 – Centro). O lançamento contará com a presença da vereadora Marina Callegaro, autora da Lei nº 6839/2023, que institui a Semana em Memória às Vítimas da Boate Kiss de 21 a 27 de janeiro. A exposição estará aberta para visitação de 17 a 24 de janeiro, das 7h às 13h (exceto sábados e domingos), no hall de entrada da Câmara, com classificação livre.
Com elementos visuais marcantes, como o uso de palco e plateia vazios para simbolizar a ausência das vítimas e a dor da perda, a campanha cria um espaço de introspecção e conexão emocional. Ao contar as histórias de quem viveu diretamente os impactos da tragédia, o projeto convida a sociedade a refletir sobre a importância da memória coletiva, da justiça e da empatia, garantindo que tragédias como a da Boate Kiss jamais sejam esquecidas.
A campanha vai além da exposição física. As produções audiovisuais também serão amplamente divulgadas nas redes sociais e em plataformas midiáticas, garantindo que as histórias cheguem a um público amplo e diverso. A intenção é que essas narrativas despertem empatia, gerem mobilização e reforcem a necessidade de mudanças efetivas em políticas públicas de segurança.
A Sobrevivi para Contar não é apenas uma homenagem às 242 vidas perdidas, mas também um alerta para que tragédias como essa nunca se repitam. Ela reafirma o compromisso com a memória, a justiça e a conscientização, mostrando que, mesmo diante da ausência, é possível transformar a dor em ação para um futuro mais seguro e humano.
Informações técnicas sobre a campanha:
Grupo de criação do Projeto: André Polga, Luiza Mathias, Milene Louzada, Miriam Schalemberg e Sindi Chaves.
Fotografia: Eduardo Ramos
Edição, direção de arte e organização: André Polga
Assessoria de comunicação: Milene Louzada
Participantes: Aline Maia, Arianne Lima, Bharbara Agnoletto, Cristiane Clavé, Fani Torres, Flávio Silva, Joana Treullieb, Jovani Rosso, Luismar Model, Luiza Mathias, Maike dos Santos, Mirian Schalemberg e Patrícia Carvalho.
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