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CULTURA. Seção Sindical dos Docentes da UFSM realiza uma ‘oficina de música’ com Daniel Morales

Ação ocorre em conjunto com Jornada de Lutas e a semana de acolhimento

Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Como parte da programação de acolhimento aos docentes e da Jornada de Lutas, a Sedufsm promove nesta quinta-feira, 13 de março, uma atividade cultural especial: a Oficina de Música da UFSM, com coordenação do professor Daniel Morales. O evento ocorre a partir das 13h30 no Centro de Educação (CE), prédio 16B, no campus da UFSM Santa Maria, e é aberto a toda a comunidade acadêmica.

A Oficina de Música, coordenada por Morales, é um projeto de extensão com mais de 30 anos de atuação em diversos municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Uruguai e Argentina. O repertório abrange a música popular latino-americana, com gêneros como samba, chacarera, candombe e milonga, refletindo a diversidade cultural da região do Prata. Segundo o professor Daniel Morales, a proposta do grupo é interpretar a musicalidade de um ‘país de milonga’, conceito que ultrapassa fronteiras políticas e une territórios e tradições.

Dentre as músicas que serão apresentadas, destacam-se “Semeadura”, de Vitor Ramil e José Fogaça, trazendo o estilo moderno gaúcho; “Km 11”, do argentino Tránsito Cocomarola; e “Todo Cambia”, composta por Julio Numhauser, integrante de um grupo chileno exilado na Europa durante a ditadura de Pinochet, canção que traduz a resistência e transformação e que foi composta por Numhauser durante seu exílio na Suécia.

Os arranjos da Oficina buscam mesclar elementos clássicos e contemporâneos, utilizando instrumentos como piano, contrabaixo e violão, para dialogar com diferentes públicos, incluindo o mais jovem. Ao lado de Daniel Morales (piano), integram a apresentação os músicos Igor Fuchs (contrabaixo), Gabriel Jardim Pinto (violão) e a cantora Luiza Gomes.

A atividade ocorre no mesmo período em que a Sedufsm dialoga com as e os docentes sobre o cumprimento do acordo da greve do ano passado, incluindo a questão do reajuste salarial que segue pendente. A música, portanto, chega como um momento de encontro e cultura em meio a esse período de luta, mobilização e acolhimento. Para mais informações sobre a Jornada de Lutas dos docentes na UFSM, leia aqui.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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