CIDADE. Audiência pública na Câmara debate a situação dos moradores da área do Jockey Club
Discussão foi promovida pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos

Por Tatiane Paumann (texto e foto) / Da Assessoria de Imprensa da Câmara
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos promoveu, na noite da última quarta-feira (16), uma audiência pública para debater a situação dos moradores da área do Jockey Club, que é do município. Além dos vereadores que integram o colegiado – Alice Carvalho (PSol), presidente; Lorenzo Mazzine Pichinin (PSDB), vice-presidente; Adelar Vargas dos Santos/Bolinha (MDB), Marina Callegaro (PT) -, estiveram presentes os secretários Wagner Bitencourt (Habitação) e Liana Ebling (Planejamento e Administração) e, ainda, o advogado Flávio Barreiro representante jurídico dos moradores do local. Os parlamentares Luiz Carlos Fort (PP), Professor Luiz Fernando Lemos (PDT) e Helen Cabral (PT) também acompanharam a atividade realizada do Plenário do Legislativo.
A presidente da comissão, vereadora Alice Carvalho, relatou que a audiência foi realizada a partir “de um chamamento dos moradores” que, segundo ela, estão preocupados com ação de despejo. Em intimação expedida no mês de março, as famílias foram notificadas de que devem desocupar o local dentro de 30 dias.
“Espero que a reunião sirva para contribuir na construção de alternativas conjuntas para a situação. É importante agora pensarmos na comunidade para que nenhum dos moradores passe uma noite sem teto sob as cabeças. Resguardando a dignidade de todos”, pontuou.
A representante dos moradores, Jessica Muller, explicou que no local existem hoje crianças com necessidades especiais, idosos e pessoas que passam por situações de vulnerabilidade social e por esse motivo precisaram ocupar o parque. Jessica ainda reforçou que foi a comunidade que limpou e organizou o local o qual se encontrava abandonado pelo poder público até então.
O secretário de Habitação, Wagner Bitencourt, durante sua fala, ressaltou que a Prefeitura não irá abrir mão do espaço que hoje é ocupado pelas famílias por uma questão de moral, pois é propriedade do Município. O titular da pasta fez uma espécie de “linha do tempo” dos acontecimentos e lembrou que, ainda em 2021, as primeiras famílias teriam ocupado o local irregularmente. Primeiramente, isso se deu com lonas e, posterior, se iniciaram a construção de moradias com madeira. Com o tempo, surgiram casas de alvenaria.
Bitencourt pontuou que a saída dos moradores é necessária e irreversível porque, segundo ele, a área do Jockey terá uma nova destinação por meio de uma parceria público-privada (PPP) que está em curso. Já para o mês de maio, devem ser apresentadas alternativas para utilização do espaço público.
“Estamos buscando o diálogo e trabalhando para que todos tenham um teto e moradia com o menor prejuízo possível para as famílias e poder público”, sintetizou Bitencourt.
PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.