Por Claudemir Pereira / Editor do Site

– Partidos nervosos, no bom e no mau sentido, e não apenas em Santa Maria. Mas o motivo é o mesmo: o pleito geral de 2026.
– Com escassas chances de influenciar em decisões nacionais ou mesmo estaduais, restam às agremiações cuidar da sua comuna.
– Em Santa Maria, por exemplo, uma possível novidade se apresenta: Luiz Fernando Cuozzo Lemos, vereador debutante, é estrela em ascensão no PDT.
– Tanto isso é verdade que já há quem o imagine (quem sabe ele próprio) em posição de comando na sigla. Certo, meeesmo, é que Cuozzo Lemos é pré-candidato a deputado estadual.
– No petismo, por sua vez, quem continua a nadar de braçada é Valdeci Oliveira. Ao acompanhar o périplo do pré-candidato (não oficializado) ao Piratini, Edegar Pretto, por cinco municípios na sexta-feira, reiterou o sinal.
– Qual? Que está na fita para 2026, seja para que posição for. No caso dele, nova reeleição à Assembleia ou mesmo à Câmara dos Deputados, se Paulo Pimenta for pra outra lida.
– Aí é que está o busílis do momento. O santa-mariense já esteve mais firme (é a impressão) na postulação ao Senado. Mas talvez ele busque um sétimo mandato de deputado federal.
– Se Pimenta tentar a câmara alta e Valdeci deixar de concorrer ao parlamento gaúcho, dois petistas se aproximam da tentação: os vereadores Valdir Oliveira e Sidinei Cardoso.
– Certo, mesmo, é que todos querem Manuela D’Avila. O PSol já fez seu movimento, 10 dias atrás. Agora são os petistas graúdos que “cercam” a ex-comunista do B.
– Ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente da República em 2018, na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela é ativo importantíssimo da política gaúcha.
– Concorrendo ao Senado pode mudar bastante os alinhamentos (e postulações) da Esquerda gaúcha. Mas é algo ainda a ser muito bem cozinhado, antes de uma decisão. É no que se acredita.
– Já o MDB santa-mariense prepara a convenção do dia 26. Têm acontecido várias reuniões dos dirigentes em busca do consenso, primeiro para o Diretório, depois para a Executiva.
– O escriba apurou que haverá grande renovação nas duas instâncias. No Diretório, por exemplo, dos 60 integrantes (45 titulares e 15 suplentes), não mais de 30 são assíduos nas reuniões.
– Portanto, há um caminho a ser trilhado rumo à troca de nomes. Um grupo de próceres está tratando disso, com a liderança do presidente Antonio Carlos Lemos.
– Entre os que participam do processo estão Marta Zanella, Robson Zinn e Igor Severo. Este último, aliás, atual tesoureiro, cotadíssimo para virar o próximo presidente.

– Nada de três ou quatro chapas. Ao que tudo indica, a eleição para reitor da UFSM (ainda sem data definida, mas até julho/agosto no máximo) desta vez terá só duas duplas concorrendo.
– Sim, até pode surgir um ou outro grupo, mas apenas para marcar posição e correndo o risco de um fiasco numérico.
– O fato é que, do jeito como a coisa se posta, haverá mesmo uma dupla politicamente de pesos pesados na disputa pelo voto da comunidade universitária.
– De um lado, a dobradinha oficial, que representa a atual gestão, e que terá a atual vice, Martha Adaime, na cabeça, com Tiago Marchesan, diretor do Centro de Tecnologia, a secundá-la.
– De outro, o ex-reitor Felipe Muller, que busca retornar, tendo a parceria de Alessandro Dal’Col, diretor do Centro de Ciências Rurais.
– Detalhe: a Esquerda, sem candidato viável pra chamar de seu, apoiará Martha ou Felipe. Ou se dividirá, o que não é improvável. Ou marcará posição. Ou ficará a ver navios. E ponto.
Parece que o PDT de Santa Maria, não terá apenas candidato a,Dep. Estadual, corre nos bastidores a volta de figura identificada com o trabalhismo.
Manoela tem rejeição enorme. Mas pelo jeito o editor já aderiu a campanha dela, duas noticias com o mesmo teor.
Bom dia,
Retornando das férias(UFSM), o que vejo nas minhas janelas, Caudemir Pereira, pronto. Já sei de tudo, daqui e de lá.
Esse sabe tudo. Não é o Arnaldo, mas sabe tudo!
Abraços,