
Da Redação do Site do jornal Correio do Povo
A Executiva Estadual do MDB gaúcho anunciou, na tarde desta quarta-feira, a autorização para Osmar Terra deixar o partido. Atuando hoje em seu sétimo mandato como deputado federal, o parlamentar pode deixar a sigla após quase 40 anos de filiação. O Partido Liberal (PL) deve ser o seu destino
Antes de político, contudo, Terra formou-se em medicina na UFRJ. Durante a juventude, ele se associou a movimentos estudantis e integrou o Partido Comunista do Brasil, fazendo oposição ao regime militar.
Em 1986, tornou-se emedebista. Na época, morava em Santa Rosa e concorreu para a prefeitura em 1988. Porém, foi só em sua segunda corrida eleitoral que conquistou o cargo no Executivo. Chefiou a cidade entre 1993 e 1996.
Assumiu cadeira na Câmara de Deputados pela primeira vez em 2001, como suplente. Hoje em dia, encontra-se no seu sétimo mandato. Em 2003, tornou-se secretário de saúde do Rio Grande do Sul, posição que ocupou até 2010.
A despeito de suas raízes progressistas, Osmar Terra alinhou-se à esfera conservadora nos últimos anos. Em 2015, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, em 12 de maio de 2016, assumiu como Ministro de Desenvolvimento Social do Governo de Michel Temer.
O alinhamento cresceu quando o parlamentar foi anunciado como Ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro em meados de 2018. Já durante a pandemia de Covid-19, Terra ficou conhecido por defender teorias negacionistas. O médico criticava o isolamento social e defendia o uso de cloroquina para o tratamento do vírus.
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Pergunta é: foram para a direita, mas os comunistas ficaram defasados (por conta da queda do muro e desgraças em outros paises) ou já não são mais o que eram?
Carlos Lacerda, Aldo Rebelo e se procurar se acham mais alguns menos famosos.