Por Nathália Costa (com Arte de Italo de Paula) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Iniciou oficialmente nesta semana a campanha pela paridade nas eleições à Reitoria da UFSM. A iniciativa reúne as entidades representativas das servidoras e servidores da universidade que defendem a adoção de um modelo eleitoral com pesos iguais para todos os segmentos: docentes, técnicos-administrativos em educação e estudantes.
A mobilização ocorre em um ano de escolha da nova gestão da universidade. O Conselho Universitário (Consu) da UFSM deve, em breve, definir o formato da eleição para a Reitoria. A previsão inicial é de que a decisão aconteça na reunião do Consu desta sexta-feira, 11 de abril.
Atualmente, a UFSM adota o sistema de consulta à comunidade com peso de 70% para votos de docentes e 30% para a soma dos votos de técnicos e estudantes. O resultado dessa consulta é, posteriormente, encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) após deliberação dos conselhos superiores.
A proposta da campanha é alterar essa lógica, adotando a proporção igualitária de 33% para cada uma das três categorias, prática já implementada em 75% das universidades federais do país.
Recentemente, em 2021, em um cenário de autoritarismo federal e intervenção nas instituições de ensino, a UFSM adotou um processo criticado por sua falta de democracia: uma “pesquisa de opinião” com a comunidade foi posteriormente referendada pelos conselhos superiores, ignorando o princípio da paridade entre as categorias.
Agora, entidades representativas servidoras, servidores e estudantes defendem a retomada de um modelo realmente democrático, que garanta igualdade de peso entre os votos das três categorias – prática já adotada por 75% das universidades federais e que, por mais de duas décadas, também foi realidade na UFSM.
De acordo com o professor Everton Picolotto, diretor da Sedufsm, a paridade é essencial para fortalecer a democracia na universidade. “Trata-se de refletir sobre quem tem o direito de definir os rumos da instituição, elegendo seus principais gestores – reitor, reitora, vice-reitor ou vice-reitora. Hoje, pela legislação, o colégio eleitoral é bastante restritivo: 70% do peso da eleição fica com os docentes, enquanto apenas 30% é destinado às demais categorias”, explica.
Segundo Picolotto, o sindicato historicamente defende a alteração desse modelo. “Acreditamos que os pesos deveriam ser equivalentes entre as categorias, com um terço para docentes, um terço para técnicos-administrativos em educação e um terço para estudantes. Dessa forma, ampliamos a participação e valorizamos a diversidade que compõe a UFSM.” Picolotto destaca ainda que a campanha recém-lançada busca justamente dar visibilidade a essa pauta e mobilizar a comunidade acadêmica e declara: “A Sedufsm é pela paridade”.
Com a campanha, as categorias defendem que a universidade retome seu compromisso histórico com a participação democrática e plural. Para os sindicatos, garantir pesos iguais entre docentes, técnicos e estudantes é fundamental para fortalecer a autonomia universitária e assegurar a legitimidade do processo eleitoral…”
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Informação oficial do site da Universidade:
“…A previsão é que a consulta à comunidade aconteça no fim do mês de junho
Na próxima sexta-feira (11) o Conselho Universitário da UFSM dá início ao processo eleitoral para escolha de reitor e vice-reitor da Instituição para o mandato de 2026-2029.
O primeiro passo, que será realizado na próxima sexta-feira, é a definição da comissão eleitoral. Essa comissão será a responsável pela organização do processo eleitoral.
Para a reunião, os conselheiros convocados receberam três documentos para apreciação: a proposta de realização de pesquisa de opinião para ambos os cargos e ofícios sobre a elaboração da lista tríplice para reitor e vice-reitor.
O cronograma que será debatido e apreciado pelos conselheiros sugere que a pesquisa de opinião junto à Comunidade Universitária seja realizada no dia 25 de junho. (Para ler no original, clique AQUI)
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