Não custa lembrar. História de barrar o dízimo partidário era mesmo pura hipocrisia
Confira a seguir a nota que publiquei bem na madrugada de 22 de julho de 2007, um domingo:
Hipocrisia. Das maiores às menores, 20 siglas cobram o dízimo e recebem R$ 8,3 milhões
Não faz muito tempo, o senador Arthur Virgílio, do PSDB, embrabeceu com o que considera crime (e quer ver isso na lei, se é que ainda não recebeu algum tipo de recado, no sentido contrário) o recebimento, pelos partidos, de dízimos por servidores que ocupam cargos de confiança.
A brabeza do parlamentar amazonense, e líder dos tucanos no Congresso, era dirigida basicamente ao PT – que é provavelmente a mais organizada das siglas, no que toca a buscar recursos junto aos seus militantes. Esqueceu (confira aqui o que escrevi em 23 de junho) que o próprio PSDB prevê essa possibilidade, no estatuto.
Portanto, convenhamos, um pouco menos de hipocrisia faria bem a todos. Sejam eles tucanos, petistas, demistas ou o que for. Todos, ou quase, os partidos cobram, mais ou menos, colaboração daqueles que…
Para ler a nota na íntegra, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE 11 MESES, ninguém mais fala do assunto. O que prova duas coisas. A primeira é que se tratava, meeeesmo, de puro ato pirotécnico. E a segunda é que todos continuam cobrando o dízimo, inclusive os tucanos do senador Arthur (gritalhão Virgílio. O resto… é tudo hipocrisia.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.