
Por Claudemir Pereira (com fotos de Divulgação) / Editor do Site
– Aparentemente à margem da direção partidária, que até agora não fez qualquer manifestação oficial, o grupo (dissidente?) Renovar PP continua a “causar” no Progressistas de Santa Maria.
– O site recebeu nota no final da noite de sábado, dando conta de um ato de filiações ocorridos naquele dia. Foi, diz o material, um “encontro (foto no alto) marcado pelo diálogo e pela construção coletiva”.
– A nota cita, e sempre faz isso, aliás, os cinco líderes do movimento – Marlene Nascimento, Josias Martins, Ronei Santos, Alain Maciel e Hamilton Oliveira.
– O quinteto, segundo o texto – destacou “a importância de renovar os quadros e fortalecer a base progressista com novas adesões e ideias.”
– Até aí, nada novo. Mas se registre uma novidade: entre os presentes, sábado, o secretário de Turismo, Ewerton Falk, e também Marco Mascarenhas, ex-presidente do PL, sigla de onde ambos são oriundos.
– E o que isso pode significar? Nada, exceto talvez o aumento da credibilidade dos líderes, que já conta com a primeira suplente do PP na Câmara de Vereadores.
– E a Estrada do Perau, hein? Quando afinal começam as obras, cuja licitação já foi homologada pela prefeitura (em 16 de outubro) e os recursos empenhados pelo Governo Federal?
– A prefeitura já enviou, no dia 17, os documentos da homologação à Secretaria da Defesa Civil Nacional (SEDEC), que agora os está analisando.

– Na última semana, em Brasília, o vereador Sidinei Cardoso, com o deputado federal Paulo Pimenta, papeou com Wolnei Wolff, da Sedec, como mostra a imagem acima.
– Os próximos passos? O primeiro é a portaria a ser assinada pela Sedec, autorizando o repasse dos dos recursos federais. O segundo, então, é a ordem da Prefeitura para o início das obras.
– A partir daí, enfim, começa a contar o prazo para a conclusão do trabalho: 180 dias. Resumo da ópera: se tudo correr bem, a estrada deverá estar totalmente liberada até maio do próximo ano.
– Enquanto isso, o principal fato político da semana deve acontecer na terça-feira, na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores.
– Na CCJ deve ser avaliado e muito provavelmente aprovado o parecer da Subcomissão de Ética, que recomenda o arquivamento do pedido de cassação do vereador do PL, Tubias Callil.
– Na verdade, na verdade, a solicitação (feita pela Corsan/Aegea) já deveria ter sido recusada liminarmente, por se tratar de ente privado sob investigação, então, de uma CPI.
– Depois, foi uma sequência de equívocos, com a aceitação do processo pelo ouvidor do Caso, Tony Oliveira, do Podemos; e a criação da subcomissão.
– De todo modo, o calvário de Tubias Callil está no final. Basta que seja aprovado o relatório do colegiado formado por Werner Rempel (PC do B), Valdir Oliveira (PT) e Givago Ribeiro (PSDB).
– Para fechar, a questão do Orçamento Municipal para 2026. Especialmente no que toca às emendas impositivas, um verdadeiro maná eleitoral para os edis.
– Sim, cada um deles poderá destinar, em números redondos, R$ 983 mil (R$ 20,645 milhões da Câmara inteira). Do total, metade (R$ 491,5 mil) obrigatoriamente emendas destinadas à saúde.
– O número máximo de emendas é 25. O que poderá permitir nada menos que R$ 39 mil. Cá entre nós, se o edil souber fazer, será meio caminho andado para a reeleição. Renovação? Como?






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