PODE APOSTAR. Schirmer vai desidratar secretaria do PAC ao levar Cechin para o 1° escalão
O fato de Cezar Schirmer assinar um documento pedindo a liberação de Sérgio Cechin (como NOTICIEI ainda na noite de ontem) dá bem a medida do interesse do prefeito em ter o vereador do PP no secretariado. Mas não é apenas para garantir espaço a um suplente peemedebista na Câmara e garantindo, com isso, o status de maior bancada. O alcance é bem maior.
Embora o discurso público de apoio, é fato que o prefeito está absolutamente insatisfeito com o desempenho da secretaria extraordinária do PAC, comandada por Nabor Ribeiro. Inclusive porque o trabalho é, no mínimo, inconsistente. Mas, até para não dar uma “arma” e “confessar” publicamente um erro, a mudança haverá, mas não será de nome.
É onde entra a secretaria extraordinária de Habitação e Regularização Fundiária. Caberá a esta pasta tocar boa parte, e talvez a mais sensível politicamente, do PAC – embora isso possa não ser explicitado formalmente. Isto mesmo: o PP, via Sérgio Cechin, terá a responsabilidade de assumir boa parte das tarefas hoje afetas à área de Ribeiro. Ou, trocando em miúdos, a secretaria do PAC será desidratada.
Não? E o que você diria, por exemplo, e para ficar só num ponto, se soubesse que ficará com o vereador do PP, toda a regularização da Nova Santa Marta? Só ali são R$ 40 milhões. Que vêm de onde? Isso mesmo, do PAC.
A experiência de Cechin na área é o que busca o prefeito, além, claro, da questão política. E ele contará com isso, mesmo que tenha que ceder tudo o que o PP está pedindo. Como apurei ontem à noite, de nada adiantará apenas o secretário “e quatro assessores” sem poder para nada. Onde estarão os engenheiros e os assistentes sociais, para ficar só em dois tipos de profissionais absolutamente necessários ao exercício da secretaria? De onde virão? Poois é.
É possível que, com a mudança, o PAC venha a andar. E desculpas políticas com todo o jeito de esfarrapadas sejam deixadas de lado, permitindo que, afinal de contas, se trabalhe. Sem isso, não tem obra. Nem prestígio. Muito menos voto. Que é do que vive o político, se ainda ninguém se deu conta.
Cezar Schirmer, enfim, parece ter se dado conta disso. E do erro cometido no momento em que começou a formar o governo e o seu primeiro escalão. Pode ser que a coisa agora ande. Pode ser.
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Mas se as obras do PAC estão ocorrendo conforma cronograma aprovado pelo Prefeito Shirmer, então não é o nabor o culpado do atrazo?É o Prefeito que quer assim?Seria par poder fazer política no ano eleitoral culpando outros pelos problemas?
Bem, meus amigos quero saber o que interessa,o PAC vai deslanchar? Porque se olharmos pelo enfoque dado pela senhora Vera Jaques, a coisa fica muito séria,pois, as obras estão andando conforme cronograma aprovado pelo prefeito Shirmer e daí não é culpa do Nabor e sim do Prefeito Shirmer essa enrolação toda,será que eu entendi bem?
Existem hoje a Secretaria Extraordinária de Supervisão de Projetos e Programas Intersetorias e a Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços. Então será “possivelmente” criada uma terceira secretaria, a secretaria de Habitação e Regularização Fundiária e nenhuma das duas já existentes perderá alguma função. A tá bom… agora entendi !!!!!!!Hehehehe
Isso é o que chamo de “Pior a emenda do que o soneto!”.
Prezado Claudemir, talvez tenha haviado um equívoco de tua parte (não sei se é isto) mas gostaria de esclarecer que a secretaria “possilvelmente” seja criada (ainda não há posição oficial do prefeito), não tira poderes do secretário Nabor Ribeiro. A Habitação, atualmente, faz parte da secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços, o que também não quer dizer que esta secretaria terá menos poderes. O PAC é coordenado pela secretaria extraordinária de Supervisão de Projetos e Programas Intersetorias. O PAR sim pertence à habitação, embora, muitas vezes, o trabalho de ambas seja conjunto. Nabor faz a regularização fundiária somente das obras do PAC e a Habitação e Serviços do PAR. Quanto ao andamento das obras do PAC, estão ocorrendo dentro do cronograma aprovado pelo prefeito Cezar Schirmer e pela Caixa federal. (NOTA DO EDITOR: o que está na nota é interpretação do repórter. Apenas isso.)