PREFEITURA (2). Mulheres avançam um tantão, nas mudanças de Schirmer. Saiba o nome das duas ainda não anunciadas

Você leu, na nota anterior, acerca das três mulheres cujos nomes já são conhecidos e que está, no caso de Anny Desconzi, ou estarão, no que toca a Ana Beatriz Barros e Magali Marques da Rocha, no cotidiano da administração municipal, a partir das mudanças em execução pelo prefeito Cezar Schirmer.

O trio, porém, não será único a representar o gênero feminino, no centro do poder da comuna, a partir do momento em que a reforma administrativa projetada e aprovada há um ano acaba de ir para as cucuias. Nos últimos dias me detive a conversar. E sobretudo (o que é raro em mim, reconheço) a ouvir. E os cantos são ótimos para isso, ensina a experiência. Assim como os espaços livres e com muita gente (nossos ouvidos, creia, têm o poder de selecionar. Basta praticar um pouco – o que faço há, deixa pra lá o tempo).

De posse de tudo o que pude captar, tomo a liberdade de afirmar: a qualquer momento, o prefeito anunciará que Yara Druzian será a adjunta (ou Superintendente, pois a dúvida persistia até ontem) de João Luiz Roth, na secretaria de Cultura. Experiência e personalidade não lhe faltam – inclusive porque já exerceu, e bem, entre outras funções públicas, o cargo de secretária na mesma área, no governo conturbado de Osvaldo Nascimento, no fim dos anos 90.

Yara vai contribuir, certamente. E é por isso que está sendo convocada a substituir Josias Ribeiro, deslocado para a nova secretaria de Comunicação (ops, esse nome está proibido, pois representa “o passado”), ou de Relações de Governo e Comunicação, a ser comandada pelo atual Chefe de Gabinete, Giovani Manica.

O outro nome feminino a ser anunciado pelo prefeito é, e para quem lê este repórter não chega a ser exatamente uma novidade, o de Fátima Schirmer, atualmente tocando (e trabalhando muito) o Gabinete da Primeira Dama. Há só uma dúvida: Dona Fátima tanto pode ser a presidente da Fundação de Ação Social, como eu próprio informei faz mais de meio ano, e que enfim pode sair do papel. Ou, como há muitos que acreditam e pode se confirmar, ser a nova Secretária de Educação – devolvendo Anny Desconzi às tarefas de Procuradora Geral, apenas.

Creia, o poder das mulheres no governo municipal é dos maiores. Não lembro, e olha que acompanho esse negócio de política local desde a segunda administração do então prefeito José Farret, tantas em posição de destaque.

EM TEMPO: quando e se o prefeito vai anunciar tudo isso não se sabe. Afinal, nem se falou aqui das secretarias que nem interino têm, como as de Desenvolvimento e de Esporte. Mas a qualquer momento se tornará público tudo isso.

EM TEMPO 2: a nomeação de Fátima Schirmer para uma secretaria, diferente do que alguns poderiam imaginar, não é, aos olhos da lei, nepotismo. Seria se, curiosamente, fosse nomeada como Diretora ou Superintendente ou Adjunta de Secretaria. Como titular, não. Mas, certamente, é uma nomeação de risco altíssimo, do ponto de vista político/administrativo. Se sabe das condições de Dona Fátima (e eu, pessoalmente, acredito na capacidade dela). Todavia, será a segunda secretária não demissível do governo – o outro é Farret, o titular da Saúde. O que pode ser um problema futuro para Schirmer. Pode. Não significa que será.

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