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POLARIZAÇÃO. Na prática, País voltou ao bipartidarismo. Eleição de 2010 é prova

Quem começou a viver a política no início dos anos 80 pode achar estranho. E provavelmente só dentro de muito tempo os historiadores poderão olhar de forma mais profunda, inclusive porque distante, o que está acontecendo agora. Mas o fato é que a polarização entre PT e PSDB (com seus satélites,maiores ou menores, representados por PMDB, DEM, PPS, PP, PDT etc) está provocando um retorno aos tempos do MDB e Arena. A diferença, se existe, está na periferia partidária. Ainda assim, viraram hoje as “sublegendas” de ontem.

Estou escrevendo bobagem? Talvez. Pode ser. Mas não estou sozinho. Confira, por exemplo, o excelente artigo publicado no sítio especializado Congresso em Foco, por seu Editor Executivo, Rudolfo Lago. Faça o confronto, procure outras alternativas, pense por si mesmo, e tire tua conclusão. Acompanhe:

De volta ao bipartidarismo

… Os jornais informam que as eleições deste ano serão aquelas com maior número de candidatos à Presidência desde o pleito de 1989. Este ano, deverão ser 13 candidatos. Em 1989, foram 22. Mas não há nada mais falso que considerar, com isso, que teremos em outubro uma eleição tão disputada e cheia de possibilidades quanto foi aquela primeira depois da redemocratização, derrubada a ditadura militar. Antes de Fernando Collor despontar como favorito naquela marcha da insensatez cometida pelo eleitorado brasileiro, apareceram fortes na corrida eleitoral em algum momento Leonel Brizola, Mário Covas, Afif Domingos e Luiz Inácio Lula da Silva, nessa ordem. Entre o primeiro e o segundo turnos, Lula, inclusive, teve um crescimento que ameaçou de fato a chance de Collor. E outros candidatos – seja pela biografia seja por terem também votos – não eram meros figurantes. Casos de Ulysses Guimarães, Paulo Maluf, Aureliano Chaves e da aventura cometida no meio da eleição e felizmente não concluída com Sílvio Santos.

Agora, temos uma corrida eleitoral desde sempre liderada por José Serra, com Dilma Rousseff como única oponente com possibilidades de lhe tirar a vitória. Dos demais, apenas Marina Silva merece atenção. Se todos os demais candidatos juntos fora esses três somarem 5% dos votos, será uma surpresa muito grande. Não parece nem um pouco provável que José Maria Eymael, Levy Fidélix, José Maria de Almeida ou Mario de Oliveira virem fenômenos eleitorais em outubro, nem para algo como foi Enéas Carneiro…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas pelo sítio especializado Congresso em Foco.

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