Os midiatas do apocalipse são duros na queda. Ficam buscando um jeito de salvar a própria pele, até para manter os empregos em cantos especiais dos jornalões e telonas brasileiras. Mas o fato é que os números insistem em desmenti-los. E, pior, aqueles que riram de Lula (sim, de Lula), buscam de todo o jeito uma alternativa para safar-se da gozação nacional.
Está, porém, ficando cada vez mais difícil. A ponto de sua situação começar a ser exposta na própria mídia grandona. É verdade que em poucos espaços, por enquanto. Um deles, para exemplificar, é o Jornal do Brasil. Confira, a propósito, texto de Rodrigo de Almeida, na coluna “Coisas da Política”, do JB. A seguir:
“A lição que a crise deu aos sábios
A análise do desfiladeiro que separa a realidade econômica e as interpretações publicadas nos últimos meses, feita neste espaço há sete dias (este sítio tratou do assunto AQUI), ganhou ontem um reforço inestimável. Em artigo publicado no Jornal do Brasil, o professor João Sicsú, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrou como os descrentes da ideia da “marolinha” escolhem bem seus alvos.
Ao citar vários trechos das atas do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, Sicsú fez uma interessante radiografia de como, antes e durante a crise, o BC enxergou um cenário muito mais cor-de-rosa do que o presidente Lula – e nem por isso foi galhofado pela turma do papelório. Ao contrário.
Peço licença ao leitor para reproduzir algumas informações do artigo de Sicsú – também professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Destaco três momentos-chave de atas do Copom detectados por ele. Primeiro, em setembro (portanto, dias antes de o Brasil mergulhar na crise), o BC elevou a taxa de juros de 13% para 13,75%. A ata daquele mês dizia que “o ritmo de expansão da demanda doméstica” continuaria sustentado, “colocando riscos importantes para a dinâmica…”
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