NO NINHO TUCANO. Ainda sem vice, Serra é ungido candidato e chama Lula de Luiz XIV

Sem a presença do presidente de honra, Fernando Henrique Cardoso (que compareceu em vídeo, apenas), e sobretudo ainda carente de um vice para chamar de seu, o PSDB ungiu neste sábado, em sua convenção nacional realizada em Salvador, o ex-governador paulista José Serra como candidato á Presidência da República.
A questão do vice sequer foi tocada, na maioria das matérias distribuídas pela mídia ao longo da sabatina (e só agora fui conferir tudo, para trazer algo ao leitor deste sítio). A ênfase foi toda para o discurso candente de Serra. Coisa típica de candidato, e que é muito mais para mobilizar a militância do que propriamente buscar voto, o tucano deitou falação contra Luiz Inácio Lula da Silva. Faz sentido. Afinal, é este o sustentáculo e general eleitoral da candidata governista Dilma Rousseff.
Até Luiz XIV e o absolutismo foram usados nas palavras de Serra para seus apoiadores. Os detalhes você encontra, por exemplo, na reportagem de Adriano Ceolin, do portal IG. A foto é de Fabio Rodriguez Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:
“Serra sobe tom e compara Lula a Luís 14
Confirmado hoje (sábado, 12) como o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, o ex-governador de São Paulo José Serra deu uma nova linha ao seu discurso e subiu o tom em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma fala entusiasmada durante a convenção nacional do PSDB, em Salvador (BA), Serra lembrou o escândalo do mensalão, atacou a gestão de recursos públicos, a política externa do governo e o corporativismo na administração federal.
O tucano continuou evitando citar diretamente o nome de Lula, como fez desde o início do período de pré-campanha. Mas, dessa vez, chegou bem mais perto do ataque direto ao presidente, ao compará-lo ao absolutista francês Luís 14, a quem é atribuída a frase “O Estado sou eu”. “O tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou pra trás há mais de 300 anos. Luís 14 achava que o estado era ele. Nas democracias e no Brasil, não há lugar para luíses assim”, afirmou.
O tema do Estado forte causou polêmica em fevereiro deste ano, quando o PT preparava diretrizes do programa de governo da ex-ministra Dilma Rousseff, rival de Serra na corrida presidencial. Após o vazamento do texto, que seria apresentado no 4º Congresso Nacional, tanto Dilma quanto Lula decidiram endossar a tese do fortalecimento do Estado…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
KKKKKKKKKKKKK! Boa, sr. Garibaldi!
Se o Lula é o Luís XIV, a cabeça do Serra tem a mesma utilidade da que teve a da mulher de outro Luís, o XVI, a Maria Antonieta…