OS PORQUÊS. Economia e Lula explicam a dianteira de Dilma e seu favoritismo para outubro
Prefiro simplificar: as pessoas estão felizes. E, nesse caso, por que mudar? É o que explica o favoritismo de Dilma Rousseff para derrotar José Serra, na disputa presidencial. Isso quer dizer que vai ganhar? Provavelmente. Certamente? Quem sabe?
De todo modo, há outras explicações, até mais sofisticadas, e buscando inclusive exemplos alienígenas, inclusive a histórica frase dita por um marqueteiro para o então candidato Bill Clinton. Mas quem esmiúça melhor os porquês da condição privilegiada da petista patrocinada por Lula é o excelente jornalista Paulo Moreira Leite, colunista da revista Época. A seguir:
“É a economia, estúpido!
Lançada por um marqueteiro de Bill Clinton durante a campanha eleitoral que em 1992 interrompeu um longo reinado republicano na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, a frase que dá o título à esta nota é uma perfeita descrição do ambiente da sucessão presidencial brasileira.
Às vezes é bom lembrar o óbvio.
Qual a origem do crescimento de Dilma Rousseff? A popularidade de Lula. Qual a razão da popularidade de Lula? O crescimento da classe média, a melhoria na distribuição de renda, a melhoria no emprego. Qual a razão para a ampliação da classe média, a melhoria no emprego e na distribuição de renda? O crescimento da economia.
Nem vou entrar aqui num debate cansativo e fútil sobre quem deveria faturar mais pela boa saúde econômica do país. Os fatos estão aí e as pesquisas deixam claro quem a população considera que respondeu melhor por seu bem-estar.
O importante numa eleição é notar que a economia é parte da realidade objetiva e não pode ser modificada nos meses de duração de uma campanha. Se uma recessão é o inferno nas ambições de todo candidato situacionista, as fases de crescimento são seu paraíso. Isso porque nenhum marqueteiro precisa dizer ao cidadão comum o que acontece no seu bolso e na carteira de trabalho, na hora em que pedem um crédito no banco e no momeno em que trocam de automóvel…”
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Aos pretensiosos da elite brasileira, que acreditavam ser os únicos portadores da capacidade de fazer a economia crescer, após receberem uma aula de economia no melhor estilo “como transformar um tsunami numa marolinha”, poderia melhorar a frase do Clinton:
“É A ECONOMIA, ESTÚPIDO E PRECONCEITUOSO!”