BOLSA FAMÍLIA. É eleitoreiro, como diz Freire, ou bom programa, como pensa Serra, seu aliado?
Que o Roberto Freire deixou de ser comunista faz tempo todos já sabem. E que se atirou para o lado direito, também. O que não se sabia é que consegue ter posição diferente daquele que é seu ídolo de agora (para desespero de Luiz Carlos Prestes, que se esfarela no caixão) José Serra, do PSDB, que pensa até mesmo em dobrar o Bolsa Família, outro dia apelidado de “bolsa esmola” pelo PSDB e pelo DEM e que Freire classifica de “eleitoreiro”.
E aí, quem está com a razão, nessa briga oposicionista? E como será tratado o programa social, se Serra for eleito? Que coisa!!! Ah, sobre as divergentes opiniões de dois caciques da oposição, acompanhe o que escreve o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A seguir:
“Aliado de Serra, PPS acha o Bolsa Família ‘eleitoreiro’
Roberto Freire, presidente do PPS, enxerga o Bolsa Família com olhos bem mais críticos que os de José Serra, o presidenciável apoiado por seu partido. Serra inclui o Bolsa Família no rol dos “bons programas” da gestão Lula. Uma iniciativa que promete “manter e ampliar”.
Para Freire, trata-se de iniciativa de caráter “assistencialista e eleitoreiro”. Só vê utilidade para o programa em “situações emergenciais”. A posição de Freire, explicitada num lote de mensagens levadas ao micro-blog na madrugada desta sexta (9), chega em momento delicado.
Em reação ao veneno do PT, que insinua que o tucanato planeja enterrar o Bolsa Família, Serra caba de servir uma superdose de antídoto. Há dois dias, o candidato do PSDB disse que, se eleito, vai dobrar os investimentos no Bolsa Família, um dos mais vistosos pilares da campanha da rival Dilma Rousseff…
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Claudemir, Claudemir, Claudemir! Ídolos em política, e pra toda a vida, é coisa do passado, aliás, de um passado bem remoto. Só pra refrescar a memória dos que não lembram mais, ou não acompanhavam, ainda, a política do nosso Brasil varonil, ou simplesmente esqueceram, dos antigos demônios do Lula e do PT e que hoje se transformaram em ídolos como José Sarney (Cruzes!), Renan Calheiros (Nossa Senhora!), Roseana Sarney (Jesus Cristo!) e outras figurinhas carimbadas que perambulam há anos pelos corredores das torres gêmeas. Com certeza absoluta, nem o maior guru do momento no mundo, o polvo da Copa, com sua mente privilegiada e paranormal, se existisse naquela época, seria capaz de adivinhar esses demônios do passado virando ídolos agora. Infelizmente, em política, a moda é ir conforme sopra o vento… pra diminuir o fedor.