Vai ou racha. Dois debates para capturar votos adversários ou de indecisos,que não são poucos
Há um contingente de pelo menos 15 mil indecisos, segundo pesquisas não registradas (e portanto impossíveis de ser divulgadas amplamente) na Justiça Eleitoral. Não é pouca gente, e podem definir de vez um pleito que tende a ser equilibrado. Mas, sobre pesquisas e quetais, escreverei nota específica, a ser publicada daqui a pouco.
O fato é que ainda restam seis dias de campanha, quatro deles com o auxílio do rádio e da televisão, metade para prefeito, outro tanto para a Câmara. O repórter ousa afirmar, com base no que viu na última semana: será difícil uma mudança de rumo no proselitismo eletrônico, inclusive porque surpresas de última hora não serão necessariamente bem-vindas pelo eleitorado. Exceto por uma bomba, e ainda assim o efeito é absolutamente imprevisível. E perigoso, portanto.
Assim, o que resta aos candidatos, especialmente àqueles que polarizam a disputa neste momento? Só duas tarefas: uma delas a intensificação do corpo-a-corpo, que deve ser feito de casa em casa ou de empresa em empresa, com um grupo maior de eleitores a ouvir o trololó. Mais isso do que os próprios bandeiraços – embora esses tenham o condão de motivar a militância e podem ser decisivos na última esticada da campanha.
A outra, esta sim, pelo grau elevado de interesse do eleitor neste momento em que precisa se definir, é a participação em debates massivos. Não os segmentados, como tivemos na Unifra e na Fames, para citar os mais noticiados. Mas os que alcançam largo número de espectadores.
Aí, há dois que se destacam nesta última semana. O primeiro amanhã, na TV Campus. É verdade que se trata de TV por assinatura, e portanto limitada. Mas, é possível apostar, inclusive porque será reprisado (leia mais detalhes aqui) três vezes, que sua audiência será significativa.
E o outro na quinta-feira, último dia da propaganda no rádio e na TV. Será na RBS-TV, num horário (mais ou menos) civilizado: 22 horas. E durará pouco, uma hora. Quer dizer: tiro curto. E tem que ser certeiro, por parte de quem vem atrás; e mais certeiro ainda, do que vem na frente – para garantir, se for o caso, a vitória três dias depois. Aí, na televisão aberta, quem ainda está indeciso vai assistir. E é quem precisa ser pego. Ou não. E aí… babaus.
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