“Cresci em uma época em que se ouvia através do rádio e da televisão músicas populares de ótima qualidade, tanto no que se refere às letras como no sentido musical propriamente dito. Rodava Chico Buarque, Caetano e Gil, além de compositores também de peso como: Gonzaguinha, Edu Lobo, Tom, Vinícius, Moraes Moreira, Alceu Valença, Zé Ramalho, Belchior e tantos outros.
Esses dias ouvi uma entrevista com João Bosco relatando como surgiu O Bêbado e o Equilibrista. Conta que ficou sensibilizado com a notícia da morte de Charles Chaplin, em 25 de dezembro de 1977, e acabou criando a melodia. Dias depois a entregou para o genial letrista Aldir Blanc que, passados uns dias, volta à casa de Bosco e diz: cara! Acho que fizemos uma coisa boa. A composição acabou virando um dos ícones da luta contra a ditadura. Esse é só mais um exemplo de como a música popular participava das questões sociais do país…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Música brasileira, onde anda você?”, de Máucio, colaborador habitual deste sítio. O texto foi publicado há instantes, na seção “Artigos”. Máucio (Mario Lúcio Bonotto Rodrigues) é cartunista e professor de design no Curso de Desenho Industrial/ CAL- UFSM. É Bacharel em Comunicação Visual/ UFSM e Mestre em Comunicação/ UFRGS.
Eu sempre sinto raiva quando ligo o rádio, e vejo que nasci na época errada. Sem dúvidas.