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Chega a hora. Intensas (e extensas) reuniões às vésperas das primeiras convenções partidárias

Há seis convenções marcadas para este final de semana. Uma, no sábado, do PSol. As demais no domingo: no início da noite, PMDB, PP, PSDB, DEM e PPS formalizam a dobradinha Cezar Schirmer (PMDB)/José Farret (PP), para a Prefeitura. Mais tarde, é o sempre complicado PDT que decide sua vida: terá candidato próprio ao Executivo? Fará coligação? Só na proporcional ou também na majoritária?

 

Enfim, depois de muitos salamaleques, bastante próprios do período pré-convenções, as siglas terão que decidir. E, como quase sempre, é nessa hora, na antevéspera dos atos legais obrigatórios, que as agremiações descobrem que há muito ainda a fazer, inclusive descascar abacaxis. Alguns simples, outros de bom tamanho. Por conta disso, são intensas as reuniões inter e intrapartidárias.

 

No caso da esquerda-esquerda, é Sandra Feltrin, do PSol, a candidata a prefeita. Mas, e o vice? Impossibilidades legais tiram da chapa o dirigente do PCB Sérgio Prieb. Alda Olivier, do PSTU, que concorreu nos dois últimos pleitos, pretende dar ao seu partido uma vaga na Câmara. Não quer nem saber de chapa majoritária. O outro nome do PSTU, Rondon de Castro, também teria questões legais impedidoras. De forma que, até este sábado, o grupo, que também se denomina Frente de Esquerda, terá que encontrar uma alternativa. Tende a ser um nome também do PSol, a acompanhar a advogada Sandra.

 

No Frentão Oposicionista, a chapa majoritária faz um tempão deixou de ser problema. Schirmer e Farret estão confirmados há pelo menos três meses. Mas há enrosco nas chapas proporcionais. É um diz-que-diz interminável. O quadro da hora (quer dizer, da noite de quinta-feira) indica que o PMDB vai mesmo sozinho para a luta. E o PP, ou pelo menos sua bancada atual, que não abria mão de coligar-se com os peemedebistas, terá que ir solito. Ou – o que é bastante provável – integrar-se a um ou outro partido integrante do frentão: PSDB, PPS ou DEM. Ou todos. Encontros intensos devem ocorrer nessas 48 que antecedem as convenções. Até lá, tudo terá que estar obrigatoriamente acertado.

 

E no PDT? Geeeente!!! Nem Ele, na sua santa sabedoria, teria condições de prever algo. Mas este (nem sempre) humilde repórter tem lá o seu palpite. Confirmada a vitória judicial de Juici Passini, que é sim o presidente da sigla, e portanto deverá conduzir a convenção marcada para começar às 8 da noite de domingo, a agremiação deverão colocar em votação, diante dos convencionais, a possibilidade de candidatura própria. Esta será derrotada, é o prognóstico claudemiriano. Depois, se dará a votação em torno da possibilidade de coligação com a Frente Popular Trabalhista. O Sim vencerá. Mas apenas para o pleito majoritário. E, enfim, como se dará a participação do PDT na proporcional? Palpite: os pedetistas chamarão o PV e comporão apenas com ele ou mais uma ou outra sigla minúscula. E irão para a luta. Não com muita munição, mas talvez suficiente para eleger ao menos um edil.

 

Esse é o quadro de agora, inclusive com as previsões. Nada garante que será o mesmo, quando o domingo terminar. Isso vale para todas as agremiações que tomam sua decisão neste final de semana. Que tende a ser tão longo quanto as múltiplas reuniões, desde as agendadas até as imprevistas.

 

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