TÁ TUDO LIBERADO (7). Motos e traileres mandam no espaço público. E a prefeitura? Hehehehe!!!
A Prefeitura Municipal só tem duas alternativas possíveis, do ponto de vista da urbanidade: acrescenta mais espaços para o estacionamento de motocicletas no centro da cidade ou guincha os veículos que, indevidamente, ocupam de forma crescente as já escassas vagas destinadas aos automóveis.
Há algum tempo tenho percebido que, particularmente na Venâncio Aires, costeando a Praça Saldanha Marinho, os motociclistas praticamente criaram um estacionamento próprio, sem dar a mínima para a legislação. No que eles têm toda a razão, afinal a própria prefeitura não cumpre – o que seria feito com o guincho. Mas, cadê a coragem ao poder público, não? Melhor deixar tudo como está.
Aliás, afora os motociclistas, têm outro grupo que manda e desmanda no governo da comuna. Não estou exagerando, não. Falei (na rádio Antena 1) certa feita de uma terrível experiência na avenida Rio Branco, em que um senhor simplesmente “cuida” de um espaço para os traileres de cachorro quente que tem ponto bem na frente da agência do HSBC, na esquina com a Andradas.
Pois hoje, pontualmente às 5 da tarde, vi (ninguém me contou) e fotografei dois cones, impunemente, guardando lugar para o trailer que fica exatamente ao lado de um contêiner de lixo, ao lado do Teatro Treze de Maio. Se fosse um lugar civilizado, é provável que o trailer não fosse autorizado a vender o seu produto (alô, alô vigilância sanitária.. hehehehe) na rua. Mas se isso é possível, então também é ocupar vaga de estacionamento à luz do dia. E quem teria coragem de, não sendo agente público, retirar o cone? Que conseqüências haveria para o coitado?
Resumo da ópera: a esculhambação é total, com a devida conivência de quem devia fazer a fiscalização (?).
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Este trailer em frente HSBC, vende bebida ALCOOLICA. Pode??? Está faltando fiscalização ou o cara é amiguinho???
O governo tá OTIMO,tomou POSSE em 01 de janeiro de 2009, fez já mil obras de dar inveja ao pfeifer,osvaldo nascimento,evandro behr,valdeci de oliveira e ate o farret,menos……
Eu de certa forma sou “protegido” por um desses donos do espaço público. Acontece que na rua Professor Braga em ferente a casa do estudante onde costumo estacionar nos finais de tarde, pagando o parquímetro é obvio, são ali colocados dois cones um em frente e outro atrás do meu veículo. Assim que eu deixo a vaga ali se estabelece um lucrativo ( creio eu) comércio ambulante.
Buenas Claudemir.Tudo o que escreveste é certíssimo.Vamos engrossar mais esta lista de “proprietários dos espaços públicos”.Na esquina da Andradas com a Rio Branco e na frente da Catedral encontram-se dois “churrasquinhos” que a partir das 16 ou 17 horas começam suas atividades, deixando um rastro de fumaça que toma conta de toda aquela quadra fazendo com que a NOSSA Av Rio Branco fique totalmente sem o seu charme e pior,obriga as pessoas que trabalham no comércio da redondesa a aspirar aquela fumaça.Se é para renovar o centro da cidade,que a lei seja aplicada a todos.
Essa de deixar a esculhambação voltar eu não entendi. Era só continuar o bom trabalho que vinha sendo feito e justificar aos infratores que isso é coisa que o governo anterior tinha inventado.
Caro Claudemir,
tenho saudade, e acredito que boa parte da população também tenha, do tempo em que havia controle do espaço público, que, como o nome já diz, é de todos. Não é de uso profissional e pessoal de alguns. Porém, quando o Governo passado comprou esta “briga”, através da Fiscalização de Posturas e Costumes, na época ligada a Secretaria de Turismo e Eventos, sabia que teria um ônus com isto. Gente reclamando nas emissoras de rádio, gritos de indignação dos ambulantes, faixas de protesto. O atual Governo parece não querer se “queimar” com os que usam de forma indevida o espaço público e dá nisto. O Centro da cidade é terra de ninguém, onde se chega ao absurdo de reservar espaço para trailer.
Se a fiscalização pudesse voltar à ativa, se a população fizesse sua parte questionando o que está errado, teríamos uma Santa Maria melhor.
A saída dos camelôs do centro, que agora estão num espaço adequado para trabalhar, foi importante, mas a mudança real não pode ficar nisto. Precisamos ter o centro de volta pra todos de fato!