No jornal A RAZÃO, com foto de MAIQUEL ROSAURO (Divulgação/CPERS-SM)
Hoje são exatos 38 dias que os professores do Estado entraram em greve e nesta sexta-feira (24) a paralisação será discutida em assembleia geral do Cpers/Sindicato, no Gigantinho, em Porto Alegre, a partir das 13h30. A categoria deve votar se o movimento de greve será encerrado ou continuará.
Ontem, mais de cem conselheiros do Cpers passaram a tarde em reunião para definir os tópicos que a serem debatidos hoje na assembleia. Conforme a central do Cpers/Sindicato, a pauta acordada na reunião do Conselho não é publicada até o momento da assembleia geral. A central também não informou os resultados das assembleias regionais dos 42 núcleos do sindicato, informação que deve ser anunciada hoje, durante a reunião na capital gaúcha.
2º NÚCLEO
Sediado em Santa Maria, o 2º Núcleo realizou a votação regional na tarde de quarta-feira, no Instituto de Educação Olavo Bilac e deu o indicativo pela continuidade da greve. Segundo a diretora do Núcleo, Sandra Regio, os professores que estavam presente na quarta-feira não só querem seguir com a paralisação, como também incentivam o fortalecimento da greve.
Além de Santa Maria o 2º Núcleo também atende Cacequi, Júlio de Castilhos, São Pedro do Sul, São Sepé, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Formigueiro, Mata, Ivorá, Silveira Martins, São João do Polêsine, São Martinho da Serra, Pinhal Grande, Quevedos, Dilermando de Aguiar, Itaara e Toropi.
29º NÚCLEO
Apenas alguns funcionários e professores permanecem paralisados na cidade de Santiago. Conforme o diretor do 29º núcleo do Cpers/Sindicato, Leandro Wesz, apesar disso as escolas retornaram às suas atividades normais em toda a área do núcleo, que compreende Santiago, Unistalda, Capão do Cipó, Nova Esperança do Sul, Jaguari e São Vicente do Sul.
Na tarde de ontem, Wezs já estava em Porto Alegre, onde acontece a Assembleia Geral do sindicato hoje. Apesar do resultado da assembleia do 2º Núcleo, que aconteceu na tarde de quarta-feira, em Santa Maria, e votou pela continuidade da greve, Wesz acredita que a tendência para hoje é anunciar o fim da paralisação no Estado, mas mantendo a classe mobilizada.
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