EM PRIMEIRA MÃO. Convulsão no PDT. Passini deixa Presidência do Partido e não concorre mais a vereador
Acabo de conversar com o próprio Miguel Passini. Reunião agora há pouco confirmou o que os bastidores já davam conta desde o início da tarde. Ele não é mais o Presidente do PDT santa-mariense. Também não concorre mais à Câmara de Vereadores. Continuará como advogado da chapa majoritária (e poderá ajudar no que for possível, noutros casos), mantém apoio a Marcelo Bisogno e Ewerton Falk, os candidatos a prefeito e vice, e vai fazer campanha por Luci Tia da Moto, para a Câmara.
Mas, e por quê?
Segundo ele disse, houve problemas com a redução repentina no número de candidatas mulheres. Eram oito e duas desistiram, nos últimos dias. O que o obrigou, como dirigente, a cortar também a quantidade de concorrentes homens, para atender à legislação. Foram quatro retirados. Agora, entre ontem e hoje, mais duas mulheres decidiram, por razões de saúde, não mais ir à disputa. Isso obrigaria a mais cortes. Ele até conseguiu fazer isso com outros dois nomes, mas a gritaria foi bastante grande.
Também por isso, resolveu “cortar na carne”. Isto é, ele próprio não é mais candidato, condição que, por sinal, era contestada por militantes. “Afinal, ele corta a gente e mantém a si próprio”. Por isso, resolveu cair fora. Ainda assim, parece evidente que a nominata do PDT acaba por se desmilinguir. Afinal, com apenas quatro mulheres, só nove serão os candidatos masculinos, reduzindo bastante a relação e aumentando a dificuldade para conquistar votos para a legenda.
Com a saída de Passini da presidência, assume o próprio candidato a prefeito, Marcelo Bisogno, o vice. Haverá desdobramentos. Inclusive uma tentativa de demover pelo menos uma das mulheres desistentes, de forma a garantir mais gente concorrendo.
Crise? Passini nega. Mas os fatos demonstram o contrário. Continuaremos acompanhando.
Opa , agora o PDT começa a crescer.
Pensei que o partido iria ter que tomar gardenal.