CAMINHO LIVRE. Peripécias de nossa blogueira, entre aeroportos distantes, atletas olímpicos e… confusões
“…A viagem de São Paulo para o aeroporto de Bole em Addis Abeba foi a mais longa, mais de 10h de viagem, com uma escala em Lomé (capital do Togo). Além das sonecas desconfortáveis e dos lanches saborosos, fiz amizade com as duas pessoas sentadas ao meu lado. Uma era brasileira, 24 anos, e indo para o Japão. Já havia morado por 10 anos lá (o pai trabalhou no país) e estava voltando para ver os amigos. O outro era um menino sírio que não deve ter mais de 20 anos. Entendia mais o português que o inglês, mas entre gestos, portunhol e francês (que ele falava fluentemente) nos entendemos e concordamos que a comida era boa, nos perguntamos como as pessoas conseguiam dormir tanto, brincamos com o irmão menor dele e fizemos comentários sobre os filmes e jogos disponíveis nas telas individuais do avião. Não tiramos fotos, e não falamos sobre política e assuntos difíceis, apenas conversamos e tentamos deixar a longa viagem menos cansativa.
Já o aeroporto de Bole é o caos. Foi lá que começou meu surto de pânico com direito a mais reclamações mentais e repetições da mesma música (em duas horas de espera repeti Snuff mais de 10 vezes sem errar). Os números dos portões não importavam, a equipe do aeroporto apenas grita a cidade de destino pelo espaço tumultuado e barulhento. Te respondem na língua natal e não em inglês, por mais óbvio que seja que entendem o que é falado. Quase perdi o voo, apesar de perguntar constantemente a mesma coisa para…”
PARA LER A ÍNTEGRA DO TEXTO “Sobre voos, delegações e amigos no avião”, de Bianca Pereira”, no blogue “CAMINHO LIVRE”, CLIQUE AQUI.
Ar dentro de um avião é em parte recirculado. E mais seco do que o do deserto. Viagens curtas não têm problema, mas as mais longas…