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CAMPANHA. Governo do Estado demite coordenador de Saúde – que não apoiou Fabiano no primeiro turno

Por JOSÉ MAURO BATISTA, no jornal A Razão (online), com foto do Feicebuqui

moacirFoi com surpresa que o cirurgião-dentista Moacir da Rosa Alves (foto ao lado) recebeu a informação de sua exoneração do cargo de coordenador da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, publicada quarta-feira no Diário Oficial do Estado. O agora ex-coordenador atribui sua demissão a uma articulação política do presidente do seu partido em Santa Maria, o PSD, Ramiro Dutra, e ao vereador eleito Marion Mortari, por questões eleitorais ainda no primeiro turno.

“Tenho convicção de que isso tem a ver com o fato de eu não ter apoiado o Fabiano Pereira (candidato do PSB a prefeito no primeiro turno) nem a candidatura do Marion. Sei que faz parte do processo político, mas me surpreende pela forma. Não fui avisado nem pelo PSD, nem pelo Gabinete do Vice-Governador nem pela Secretaria de Saúde”, diz Moacir, que publicou um desabafo no Facebook.

Moacir estava no cargo desde de fevereiro de 2015 e por um período assumiu interinamente a titularidade (em janeiro deste ano, a titular Lenir Pires da Rosa). Ele garante que em todo o tempo em que atuou na 4ª CRS, várias foram as ações no sentido de melhorar a saúde pública na região. Entre elas, cita o diálogo com os secretários municipais da Saúde e a implantação de 40 leitos no Hospital Universitário (HUSM) para desafogar a demanda regional.

Moacir acredita que a articulação contra ele tenha origem em agosto do ano passado, quando se lançou pré-candidato a prefeito em uma reunião na Câmara de Vereadores, com a presença do vice-governador José Paulo Cairoli, presidente do PSD no Estado. O presidente do PSD/SM, Ramiro Dutra, diz que a decisão partiu do Gabinete do Vice-Governador, tendo em vista que Moacir não apoiou as candidaturas do partido no primeiro turno.

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7 Comentários

  1. Nada novo debaixo do sol. Primeiro um chavão, ninguém é candidato de si mesmo.
    House of Cards é a refilmagem de uma série britânica da década de 90 baseada num livro da mesma época. É ficção baseada em ficção adaptada de ficção. Alguns políticos gostam de citar a série para parecerem mais “espertos” e mais “sofisticados”. Tancredo Neves costumava dizer que se Machiavel fosse político no Brasil não se elegia nem vereador.
    Anedota que corre por aí do tempo do Gêgê. Há quem conte que o personagem era prefeito de São Borja, mas na realidade era um fiscal de alfândega na fronteira com o Paraguai. Tinha sido nomeado para o cargo porque era amigo do ditador (era época do Estado Novo). Mandou telegrama para o presidente: “Peço respeitosamente que me demita PT Todo homem tem seu preço PT Estão chegando no meu PT SDS”.

  2. Não tem choro, politica é quem a mafia, traio e cadeia um ceminterio, vai mamar noutra teta, ou trabalhar, acho que esse é o melhor caminho, deixa a tetinha para os mais novos, agora ca pra nois como dizia um amigo meu no meio de uns 20, o senhor faz tempo que vem mamando nesta teta.

  3. O cidadão que se dispõe, sujeita-se á todas as inerências. Ou seja, (falando bem o português claro), a pessoa que entra nessa de ser CC, “meio” que vende sua alma.Sabe que pode sair a qualquer momento e sem aviso prévio. Neste jogo, por que a política também o é, não existem inocentes (até prova em contrário). E eu que cheguei á duvidar dias desses, quando uma pessoa me disse que cada um tem o seu preço. Tem coisas acontecendo na cena política da nossa República e aqui dos Pampas, que fariam chocar os roteiristas do House of Cards.

  4. Mas se o “crime” foi pessoas ligadas ao Governo do Estado não apoiar o Fabiano, vai faltar caneta para assinar exonerações. O Primeiro Escalão Municipal também se “escondeu” o que pode !!!!! Onde estavam na campanha ????

  5. Caramba, mas que história. É preciso muito estômago, mesmo…Mas esse senhor está colecionando situações desse tipo. Um tempo atrás foi com o chanceler, que o desconvidou da coordenação de uma unidade de saúde .

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