ESTADO. Pedido de impeachment de Sartori já está com a Assembleia. Piratini emite Nota para contestar
Tão logo o CPERS-Sindicato, por sua direção, e com a companhia de várias entidades de trabalhadores, protocolou o requerimento em que pede o impeachment do governador José Ivo Sartori, pelo parcelamento (e atraso) constante dos salários dos servidores, o Palácio Piratini divulgou uma NOTA oficial com palavras duras. Confira o texto, a seguir:
Governo do Estado contesta posicionamento do Cpers-Sindicato
O pedido de impeachment protocolado pelo Cpers-Sindicato faz parte de sua conhecida radicalização política. Além de ser inconsistente, não ajuda o Estado a superar a crise financeira e a melhorar a qualidade do ensino. A Assembleia Legislativa saberá dar o devido encaminhamento à questão.
GOVERNO DO ESTADO”
Sobre o pedido, suas motivações e o que irá acontecer a partir de agora, vale conferir o material produzido pelo jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Luís Eduardo Gomes, com fotos de Maia Rubim. Acompanhe:
“Cpers protocola pedido de impeachment contra Sartori por descumprimento de decisão judicial
A direção do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) entregou no final da manhã desta segunda-feira (24) à presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti (PP), o pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori. Segundo a presidente do sindicato, Helenir Schurer, o pedido é “baseado na Constituição que diz que se pode pedir o impeachment do governador pelo descumprimento de ordem judicial”.
“Nós temos, desde o ano passado, uma liminar que proíbe o governo de parcelar o nosso salário. Somente nesse ano, nós temos sete meses de parcelamento. No dia 5 de setembro, foi julgado o mérito da nossa liminar no pleno e, por 21 a 4, os juízes disseram que o governador não poderia parcelar. No final do mês, ele parcelou novamente”, afirmou Helenir.
No final de setembro, o Cpers abriu uma consulta pública junto a sua base para avaliar a hipótese do pedido de impeachment. Na última semana, o Conselho Geral do sindicato decidiu por protocolar o impedimento na Assembleia. “Decidimos protocolar o pedido porque agora, além do servidor, ele está penalizando as nossas famílias. Nós temos muitos filhos de professores que estão na universidade e provavelmente terão que cancelar a matrícula porque não conseguem mais pagar”, disse Helenir, acrescentando ainda que a “gota d’água” foi o anúncio por parte do governo de que, mais uma vez, não terá condições de honrar com o pagamento do 13º salário.
Covatti recebeu uma comitiva do Cpers por volta das 11h30. Ela ouviu de professores e representantes de movimentos sociais informações sobre as dificuldades enfrentadas pelos educadores e pelas escolas e se comprometeu a analisar com “carinho especial” o pedido e dar celeridade à tramitação. “Vou encaminhar à Procuradoria dessa Casa para uma análise profunda, com responsabilidade e com muito compromisso. Esse é um pedido que não é normal, então nós temos que dar uma atenção muito especial a isso, analisar todos os critérios e também ver a análise da Procuradoria”, afirmou.
Apesar de fazer parte da base do governo Sartori, a deputada disse que dará andamento normal ao pedido de impeachment e que não irá segurá-lo para ser analisado pelo próximo presidente da Casa. Covatti, porém, preferiu não se posicionar sobre o mérito da questão. Não há prazo definido para a tramitação do pedido. “Eu tenho a…”
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