Foguetes são tortura para os cães – por Carlos Costabeber
Em todos os finais de ano é a mesma coisa: foguetório o dia inteiro, principalmente à meia noite. E quem tem cachorro(s) em casa sofre junto, pois a maioria entra em pânico, treme de forma descontrolada, e procura fugir para qualquer lado na tentativa de se livrar do barulho.
Temos quatro cachorros em casa, e sabemos bem o que acontece. Isso nos deixa muito preocupados, principalmente se os deixamos sozinhos durante a passagem de ano.
Só que o que não queríamos ou imaginávamos, aconteceu. Ao voltarmos para casa na madrugada do dia 1º, ficamos chocados ao entrar na lavanderia, o encontrar o nosso “cofap” morto na casinha. Certamente sofreu um infarto, agravado pela idade (15 anos), ao não suportar o barulho dos fogos de artificio.
Esse fato foi um baque tremendo, pois somos uma família de “cachorrentos”. Amamos os animais, pois preenchem de alegria o nosso dia-a-dia, fazendo “aquela festa” sempre que chegamos em casa. E isso acontece com milhões de famílias pelo mundo, pois comprovadamente fazem parte da qualidade de vida das pessoas. Sempre digo que os meus cachorros são o melhor dos remédios contra o estresse.
Falando para os vizinhos sobre o ocorrido, ouvimos os mesmos comentários. Um casal disse que um dos seus cachorros fugiu tão apavorado, que só o encontraram na manhã seguinte, e longe de casa.
O sofrimento dos cães com o barulho é decorrência de uma sensibilidade auditiva muito superior a dos seres humanos. Eles conseguem escutar um som quatro vezes mais longe, podem detectar a origem do som em apenas seis centésimos de segundo, e podem perceber sons de frequências menores e maiores do que a gente.
Como defensor dos direitos dos animais, sugiro que a imprensa tome a iniciativa nos finais de ano, de orientar a população sobre esse assunto. A opinião de veterinários experientes com pequenos animais pode reduzir bastante a ansiedade dos cães e de seus donos.
A triste imagem de encontrar o nosso cachorrinho de estimação, morto em decorrência dos foguetes me levou a escrever esse texto. Um sentimento que assusta a todos os “cachorrentos” como eu.
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