90 dias de trégua?! – por Maiquel Rosauro
Janeiro e fevereiro, tradicionalmente, são épocas complicadas para quem trabalha com Jornalismo em Santa Maria. Há menos movimento na cidade, milhares de santa-marienses estão em férias e encontrar boas pautas nem sempre é tarefa fácil.
Eu tenho a teoria de que uma boa pauta sempre leva a outra. Então, sempre procuro tirar o máximo de proveito nos locais onde faço alguma cobertura. Com o tempo, percebi que há um tipo de evento que se encaixa muito bem nesta situação.
Devido ao seu grande efetivo militar, Santa Maria realiza diversas trocas de comandos e formaturas durante o ano. Além dos militares e seus familiares, estes eventos reúnem líderes de entidades, empresários que realizam negócios com as Forças Armadas, políticos e colaboradores do Exército.
As pessoas que participaram destes eventos estão lá por algum motivo que, nem sempre, está restrito a prestigiar a solenidade. Aliás, todas as cerimônias são praticamente iguais, e é nos bastidores que o networking toma forma.
Foi em uma dessas festividades do Exército, há alguns dias, que descobri que é uma lorota a história de 90 dias de trégua para o novo prefeito. Não pense que Jorge Pozzobom (PSDB) vive um clima de paz e amor com a oposição, pois até quem se diz da situação acompanha cada passo (e cada vídeo no Facebook) do tucano. Porém, até o momento, as críticas são veladas.
Quem foi governo na gestão passada e hoje não está no poder torce o nariz para algumas das medidas anunciadas por Pozzobom. O principal alvo das críticas é o programa Poupa Tempo, que irá unir setores da Prefeitura responsáveis pela fiscalização e emissão de alvarás aos Bombeiros. Uns dizem que a proposta não vira realidade em menos de dois anos, enquanto outros citam um emaranhado jurídico que não deixará desatar o nó de uma liberação ágil dos alvarás na cidade.
Pelo menos em um ponto todos concordam: o almoço servido depois das formaturas do Exército é muito bom!
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