O professor Marcelo Badaró considera 2010 um ano de derrota para os trabalhadores. Entende, inclusive, que o “desempenho eleitoral da esquerda socialista” é um sintoma do processo que fará de 2010 “um ano emblemático para os trabalhadores do país”.
As manifestações de Badaró, com as quais ninguém é obrigado a concordar (este repórter, inclusive, tem lá suas restrições) foram feitas durante encontro intersetorial do Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes, nas semana passada. Detalhes você encontra no material produzido pela assessoria de imprensa da entidade, e reproduzida também no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e a foto são de Najla Passos. A seguir:
“Professor da UFF diz que 2010 foi um ano de derrota para os trabalhadores
Análise do historiador foi feita durante o 5º Encontro Intersetorial do ANDES-SN
Num quadro eleitoral em que o palhaço Tiririca conquista, sozinho, mais votos do que todos os candidatos dos partidos da esquerda socialista, é preciso admitir que 2010 entrará para a história como um ano de derrotas profundas para a classe trabalhadora brasileira. A análise é do professor de História Brasileira da Universidade Federal Fluminense- UFF, Marcelo Badaró, que participou do painel “Atualidade do Movimento Sindical e o ANDES-SN”, realizado na abertura do 5º Encontro Intersetorial do ANDES-SN, na noite do dia 21 de outubro, em Brasília (DF).
Para o professor, o desempenho eleitoral da esquerda socialista é apenas o sintoma mais visível de um processo que, quando avaliado em uma perspectiva histórica, fará de 2010 um ano emblemático para os trabalhadores do país. “Havia uma expectativa de reunificação da classe, e não foi nisso que resultou o 1º Conclat. E o 2º turno das eleições indica um refluxo ideológico enorme, com antigos companheiros nossos de luta tentando vender a falsa idéia de que há dois projetos de sociedade diferentes se confrontando”, argumenta.
Apropriando-se do tema do painel, Badaró acrescenta que o quadro no sindicalismo brasileiro é o sintoma mais visível do refluxo da esquerda. “O movimento do chamado Novo Sindicalismo acabou de forma progressiva, o que já era visível no meio da década de 90. Em 1989, o Brasil registrou 4 mil greves. Em 1994, foram 600. Hoje, registramos cerca de 400 greves por ano. E isso sem contar que as greves do passado eram nacionais, gerais, unificadas”, exemplifica…”
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