TRABALHO. Valdeci se reúne com sindicalistas rurais. Tema: combate à proposta de reforma da Previdência
Por TIAGO MACHADO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Uma das principais categorias afetadas pelo projeto da Reforma da Previdência do governo Temer, os trabalhadores rurais estão mobilizados contra a tramitação da PEC 287, que prevê as modificações nas regras atuais da aposentadoria.
Nesta sexta (10), em Santa Maria, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) reuniu-se com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais local, Célio Fontana, o vice-presidente, Delcimar Borin, o tesoureiro da entidade, Valter Londero, e o vereador Luciano Guerra (PT) com o objetivo de fortalecer ainda mais o movimento municipal e regional contra a PEC.
Conforme Fontana, o Sindicato já orientou os trabalhadores do campo a pressionar os deputados estaduais e federais contra a aprovação da Reforma. A entidade também está engajada em várias atividades previstas até a votação da Reforma. “A mudança na idade mínima para 65 anos é terrível e inaceitável para os agricultores, que trabalham sete dias por semana, faça chuva, faça sol. Estaremos em Brasília e em diversas mobilizações no Estado para barrar o avanço desse projeto”, destacou.
Valdeci se colocou à disposição do Sindicato para auxiliar na mobilização. Na semana que vem, ele realizará reuniões em diversos bairros e vilas da cidade para esclarecer os retrocessos do projeto para os trabalhadores e para as próximas gerações. “É inconcebível a definição de 49 anos de tempo de contribuição para se atingir o valor integral da aposentadoria. Os jovens terão de ser proibidos de fazer faculdade, pois se fizerem, jamais alcançarão a aposentadoria integral”, afirmou.
O senhor Valdeci tranquiliza a todos, ele vai pagar a conta sozinho. Vai deixar de receber seus salários e repassá-los para a Previdência.
Mas não vai ser suficiente, senhor Valdeci, vai ter de juntar todos os seus “cumpanheiros” correligionários e metade dos chineses para ajudar a pagar a conta.
Aí sim poderá dizer que vai “combater” a proposta da reforma, pois vai não vai precisar, vai ter de onde sair a grana.