Europa: o peso dos imigrantes – por Carlos Costabeber
Graças à conquista, pela Superauto de uma nova premiação pela Ford, pude voltar à Europa, onde por duas semanas visitei Espanha, Portugal e Inglaterra.
Mas o objetivo desse e dos próximos artigos, nada tem a ver com turismo. A idéia é repassar aos amigos a situação atual da economia da Europa como um todo, e desses três países em particular.
Como estudioso (e curioso) da área, pude trazer uma visão bem clara da difícil situação em que se encontram alguns países daquele continente; e de como a Alemanha conseguiu se tornar a maior potência econômica européia.
Vejo que chegou a hora de a Europa pagar as suas dívidas, assumidas ao longo de muitos anos de decisões erradas, de políticas mal projetadas, e de um falso período de bonança (ou milagre econômico).
Vou começar essa análise citando o problema crescente com os imigrantes, legais e ilegais.
Senão vejam: os europeus conquistaram as suas colônias no além-mar, vendendo a imagem de que “somos amigos”.
Mas, com o crescimento econômico, foi necessária a vinda de mão-de-obra dessas regiões, já que os cidadãos europeus passaram a não mais querer trabalhar em serviços de baixa qualificação (e de menor renda).
Assim, abriram-se as portas do Velho Mundo à imigração em massa, proveniente, principalmente, dessas antigas colônias. E que se agravou com a queda do Muro de Berlim e a chegada de milhares e milhares de pessoas provenientes do empobrecido “lado Oriental”.
Hoje, a Europa (dita Ocidental) tem um grave problema a resolver: o que fazer com esse povo todo? E num período de recessão e desemprego crescente?
A poderosa Angela Merkel foi bem agressiva na semana passada. Afirmou que não bastava os imigrantes obedecerem à Constituição da Alemanha; eles precisavam se integrar à sociedade como um todo.
Isso é: não os queremos mais!!!!!
O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, está indo na mesma linha, tendo inclusive recambiado muitos ciganos instalados no país, de volta à Romênia.
Só que no passado, enquanto era do seu interesse, os europeus se passaram por “amigos” dos povos colonizados.
E agora, que esses “amigos” viraram um problema grave, passaram de “amigos” para “inimigos”(?)
E mais: com essa miscigenação gigantesca, os imigrantes foram garantindo a cidadania européia, passando a gozar de todos os benefícios sociais, inclusive os elevados salários-desemprego – que só na Inglaterra, tem um valor mínimo mensal de 1.700 libras (perto de R$ 5.000,00).
Nos próximos artigos, irei focar a situação econômica e política da Europa nos dias atuais, e as projeções para o futuro.
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