A terra da discussão – por Maiquel Rosauro
Qual a visão que as pessoas de fora têm de Santa Maria? Por mera curiosidade, já fiz esta pergunta para inúmeras pessoas que conheci nos últimos e, no geral, todas parecem concordam em um ponto: aqui é a terra da discussão.
A primeira vez que percebi este ponto de vista foi conversando com a Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato. Os advogados me explicaram que aqui na cidade as assembleias da categoria costumam ser lotadas porque os santa-marienses gostam do debate, de apresentar seus pontos de vista e buscar soluções.
Há algumas horas entrevistei o jornalista Moisés Mendes e ele me relembrou deste fato. “A cidade está sempre aberta para o debate, tenho um monte de colegas que vieram de Santa Maria. Gosto desta vocação”, ressaltou.
E a origem desta disposição pelo embate de ideias está diretamente ligada às universidades. Ano passado, em uma reunião em Porto Alegre, tive a oportunidade de conferir a apresentação de umas pesquisa realizada em algumas das principais cidades gaúchas referente às eleições municipais de outubro e outros temas de interesse do contratante. E os resultados, à época, me surpreenderam.
Um dos dados da pesquisa, lembro bem, indicavam que Santa Maria é mais reticente a investimentos de fora que coloquem em risco o meio ambiente. Índice semelhante também havia sido registrado em outras cidades universitárias. Ou seja, o conhecimento nos deixa preparados para o debate e nos torna mais críticos e menos propensos a aceitar facilmente qualquer situação.
Em comum, cidades universitárias são grandes expoentes do pensamento de esquerda. O que não é nenhuma novidade e explica a grande quantidade de filiados, sobretudo, ao PSTU e ao PSol nos sindicatos vinculados aos servidores e docentes da UFSM.
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