SALA DE DEBATE. Serraglio fora do governo, 200 mil eleitores a perigo, a inexistência de candidatos e mais
Enfim, a política acabou por predominar, no “Sala de Debate”. Foi hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1, com a mediação deste editor.
A saída de Osmar Serraglio do governo Temer foi apenas para começar. A partir da decisão do deputado paranaense do PMDB, que não quer saber de ser ministro da Transparência, uma intensa discussão se travou entre os convidados: Antonio Candido Ribeiro, Giorgio Forgiarini, Antonio Carlos Lemos e Péricles Lamartine Palma da Costa.
Claro que questões locais acabaram por ganhar bastante espaço, entre elas o risco de reduzir-se a abaixo de 200 mil o número de eleitores e, especialmente, a inapetência dos partidos, com as exceções já conhecidas, de lançar candidatos a deputado.
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Gilmar Mendes não é a pessoa mais simpática e nem a mais humilde do mundo. A questão do TSE é para dar risada. Um monte de gente reclama de ativismo do judiciário, mas vive batendo nas portas dos tribunais. Judiciário erra e acerta, dependendo dos efeitos das decisões, não dos interesses contrariados. Mais, grosso modo existem dois tipos de juízes. Uns decidem e buscam no sistema normativo justificativa para a decisão. Outros consultam o sistema normativo para depois decidir. A diferença é o momento onde buscam a fundamentação.
Quase tudo na vida tem um “é, mas….”. Políticos reclamam que eleitores pedem “retribuição” em troca do voto. “Esquecem” de dizer que a maioria só aparece de dois em dois anos (ou até de quatro em quatro) para pedir votos, não resolvem problema nenhum e os eleitores só vão conseguir alguma coisa se “receberem adiantado”.
Santa Maria já selecionou algumas figuras para cargos estaduais e federais, mas as nulidades que deixou de eleger são uma grandeza. O argumento utilizado é o mesmo dos donos de lojinhas: por que os habitantes da aldeia compram fora se poderiam ser atendidos pelos “empresários” locais e ajudar a movimentar a economia local, mantendo impostos na região, etc? Resposta simples: não podem ser atendidos da mesma forma. Partidos colocam uma nútria para concorrer e querem que os tabacudos votem na criatura com base no “é bom porque é daqui”. Melhor votar em alguém de fora ou em branco.