CIDADE. Edis da Frente Pró-Tecnoparque querem tornar empreendimento conhecido do santa-mariense
Por JAIANA GARCIA (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do vereador Valdir Oliveira
Aconteceu na manhã desta quinta (22), a primeira reunião de trabalho da Frente Parlamentar em Apoio ao Santa Maria Tecnoparque, proposta e presidida pelo vereador Valdir Oliveira (PT). Além de empreendedores e inquilinos do parque, estiveram presentes os vereadores Adelar Vargas (PMDB), João Ricardo Vargas (PSDB) e Juliano Soares (PSDB) – que fazem parte da Frente -, a superintendente da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Ticiana Fontana, o coordenador técnico do Escritório de Projetos da UFSM, Miguel Brasil, e o coordenador estratégico do escritório, Claudio Roth.
O diretor Tiago Sanchotene fez uma apresentação do histórico de construção e criação do parque, atuais empresas que funcionam no local, objetivos e projetos futuros, usando como exemplo outros parques tecnológicos do Estado, como o TecnoPUC, em Porto Alegre, e o TecnoSinos, em São Leopoldo.
“Em Santa Maria não temos a cultura da ousadia, da criatividade, da inovação. Somos um celeiro de formação, mas quase nada é absorvido por nós. Nosso objetivo, com a criação da frente, é tornar o Tecnoparque conhecido da população, que todos entendam o papel fundamental para o fomento da economia e do potencial de trabalho que ele tem”, salientou Valdir Oliveira.
Para o diretor do parque, a Frente Parlamentar faz que todos unam forças em prol da cidade. “Se eu estivesse pensando somente em mim, estaria trabalhando só na minha empresa, mas penso na cidade. Até 2020 queremos nos tornar referência nacional na promoção do desenvolvimento regional”, garantiu.
Os ex-diretores do parque, Nilza Zampieri e Vilson Serro, destacaram o longo e difícil processo para a implantação do Tecnoparque, desde a ideia e projeto até a captação de recursos para a construção do prédio. “Hoje, aqui nesta reunião, nós estamos mostrando que a barreira de vidro do ‘cada um faz o seu’ está sendo rompida. Nós precisamos trabalhar unidos. Esta Frente Parlamentar, agora, estará comprometida conosco na transformação de conhecimento em PIB”, disse Nilza.
“Desde antes da criação do parque tecnológico estamos trabalhando para que a cidade aproveite seu próprio potencial. Mas, para isso, são necessárias ações de longo prazo, persistência e a união de esforços entre o Instituto de Planejamento (Iplan), Agência de Desenvolvimento (Adesm), Tecnoparque e poder público. Este ecossistema de empreendedorismo e inovação nos garantirá sucesso”, avaliou Serro.
Atualmente, 15 empresas de tecnologia da informação e comunicação, energia e meio ambiente, ciências da vida e economia criativa atuam no parque. Além disso, recentemente, foram inaugurados o escritório de projetos EcoAgile, do Colégio Técnico Industrial da UFSM, e uma extensão da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação.
No dia 11 de julho, às 14h30, haverá uma sessão externa da Câmara de Vereadores no Tecnoparque, seguindo os trabalhos da Frente Parlamentar.
Nada contra a galera que está lá batalhando o seu. Problema é o que ninguém fala. Criação do Tecnoparque é atribuída a Valdeci Oliveira. Daí o irmão “herdar” a obra. Se o barco afundar irão querer saber quem colocou a nau na água. Prejuízo político.
Localização geográfica da cidade prejudica. UFSM tem algumas ilhas de excelência num mar de mediocridade, nem tudo o que esta lá se presta para “inovação” e “criatividade”. O Tecnoparque necessitará de investimentos no mínimo pelos próximos 20 anos, irão nadar, nadar, nadar e não existe garantia nenhuma que irão chegar na praia.
Por último uma empresa que tem um site e um aplicativo “segmentado para relacionamentos femininos” (deve ser algo como o Lulu). Ou seja, inovação mesmo muitissimo pouco. Porque se o sujeito fez algo “parecido” com alguma coisa novidade não há.
TecnoSinos tem uma empresa de semicondutores dentro, tem a SAP (exemplos). TecnoPuc tem uns 10 hectares em POA e outros 10 em Viamão. Tem convenios internacionais. Tem a Totvs na área de software, a Toth na área de engenharia biomédica (exemplos). O que não tem nos dois? Universidade pública. Funcionários públicos. Políticos.
Marketing não para. Dia 13/06 foi noticiado neste site que eram 20 empresas. Agora são 15. O site fala em 10 residentes. Uma parece ter algum fundamento: solda e corte a plasma automatizados. Depois: empresa de joías e acessórios para “mulher moderna”, empresa de rastreamento veicular (Nelson Piquet começou uma no Brasil há mais de 20 anos), uma empresa que produz uma portaria virtual (ou seja, monitoramento via cameras a distância, nada muito novo), uma empresa de streaming (radios e tv’s web, nenhuma novidade), uma empresa de produção de aplicativos e sites (nenhum absurdo), uma de projetos digitais em educação (nada raro), uma de serviços terceirizados (muita “inovação” aqui), uma que produz software de gerenciamento de clínicas (banco de dados pelo jeito, nada novo).