SAÚDE. Valdeci anuncia lançamento, na segunda, de Comitê Pró-Abertura do Hospital Regional 100% SUS
Por TIAGO MACHADO (texto e foto/arquivo), da Assessoria de Imprensa do Deputado
A pressão sob as autoridades responsáveis pela abertura do Hospital Regional vai aumentar. Na próxima segunda (3), será lançado, às 17h30min, na Câmara Municipal de Santa Maria, o Comitê Pró-Abertura do Hospital Regional 100% SUS. A ação visa unir entidades, autoridades, lideranças e representantes da comunidade da Região Central no esforço de destravar o início dos atendimentos no complexo de saúde, cuja obra foi concluída em setembro do ano passado.
Nessa quarta (28), o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), anunciou a criação do Comitê na reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. A intenção é, a partir do grupo, preparar e organizar uma série de iniciativas coletivas. “Quando se reivindica coletivamente, a chance de ser escutado é bem maior. Até mesmo por aqueles que não querem ouvir algo tão importante. Se as forças locais ficarem de braços cruzados ou atuando apenas isoladamente, o hospital vai virar realidade lá por 2020 ou 2025, o que seria trágico”, disse Valdeci, que é o atual vice-presidente da CSMA.
Na Comissão de Saúde, ele afirmou também que o hospital “é fundamental para o Estado como um todo, devido a carência de leitos para média e alta complexidade”. Ainda lembrou que a todos os prazos dados pelo governo do Estado sobre o funcionamento do Regional não foram cumpridos. “Informaram que o hospital abriria em março desse ano. Não se confirmou. Agora já falam em abrir em 2018 e nem sabem quem vai ser o gestor.
O vice-governador José Paulo Cairoli esteve em Santa Maria, no final de maio, e garantiu que, até 15 de junho, seria concluído o plano operativo do Regional. Já se passaram duas semanas, mas nada ocorreu. Ou seja, há uma vazio completo de informações e de convicções sobre um assunto muito grave. Enquanto isso, o Hospital Universitário permanece superlotado e com o Pronto-Socorro impossibilitado de receber novos pacientes”, destacou Valdeci.
Hoje no Jornal da RBS deu até vontade de chorar vendo uma parte da Assembleia vergonhosamente teimosa, esclerosada, usando justificativas ridículas infantis para barrar mudanças, jogando o joguinho pequeno para manter privilégios de certas classes funcionais do serviço público, inclusive barrando o plebiscito, e com isso adiando mudanças prementes que colocariam o caixa do Estado em dia e os pagamentos dos salários em dia, finalmente.
São uma gente doente. Se atrapalham as melhorias, por que são pagos? Para ficar cada vez pior? Se não querem as tais mudanças, tem a mesma responsabilidade de colocar alternativas que sejam eficientes para melhorar o caixa não só no curto prazo, mas o que fazem é nada, só impedem que as coisas melhorem. Outros só olham para os votos do ano que vem. Dá ânsia de vômito isso.
Esse Estado já foi muito mais sério e responsável na classe política.
O Estado brasileiro está falido. Os estados federativos estão todos falidos.
Mas a cegueira ideológica e o medo de perder poder político fazendo força contra as reformas absolutamente necessárias, que deveriam enxugar e modernizar o Estado, são a tônica de cérebros que cheiram a naftalina. Merecemos muito mais do que está aí.
Quando tinham de debater a infraestrutura de todos os serviços essenciais: educação, saúde e segurança, anos atrás, principalmente os que se dizem “heróis salvadores dos frascos e dos comprimidos”, o que fizeram? Priorizaram a farra. Construíram estádios maravilhosos de primeiro mundo e o parque olímpico, voando dinheiro para a cumpanheirada capitalista que retornou em farto caixa 2. Quebraram o país, muita gente se desempregou e precisou voltar ao SUS, sufocando mais o atendimento já precário, que nunca melhorou, nem com o Chapolin Colorado no poder.
Segundo dados do próprio HUSM são 42 municípios atendidos, população superior a um milhão de habitantes. Por que os demagogos não debatem o estado da infraestrutura em saúde na região? Porque não dá holofote, não dá voto. Quando abrir o Regional vão descobrir que não era suficiente, era pouco. Não era a solução que estavam pregando, era um paliativo.
Demagogia pura. Todo mundo sabe que com 100% SUS o hospital não se sustenta. Com 60% SUS o gestor teria que rebolar muito para manter o funcionamento.
A história da Ebserh também é lenda. RS doa (sim, querem doar o Hospital Regional para a União) o prédio num dia e no outro dia pela manhã vão dizer que não tem dinheiro para mobiliar e nem previsão para fazer concurso para o pessoal. O problema do HUSM não é o Hospital Regional, o problema do HUSM é o SUS que está falido.