Por Maiquel Rosauro
No dia em que o governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou a decisão de vender até 49% das ações ordinárias do Banrisul (com direito a voto), o movimento sindical tenta entender o motivo que vai fazer o banco se livrar de diversas agências pelo Brasil. Na terça (3), o presidente da instituição, Luiz Gonzaga Veras Mota, respondeu, através de ofício, questionamentos da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras (Fetrafi/RS).
A entidade questionou o banco sobre o anúncio realizado aos funcionários quanto ao fechamento de de agências pelo país. A federação também queria saber qual empresa foi contratada para orientar o Banrisul; como ocorrerá o fechamento de agências no Rio Grande do Sul; qual será o destino dos funcionários; como será o tratamento dispensado aos clientes de agências fechadas; entre outras questões técnicas.
A reposta de Mota foi considerada precária e preocupante, pois praticamente não respondeu nenhuma das questões.
“Com base nos estudos técnicos elaborados pelas áreas internas do Banco, na mensuração de desempenho e no planejamento estratégico, a Diretoria decidiu pelo redimensionamento da Rede de Agências fora do Estado do Rio Grande do Sul, consolidando 13 agências presenciais da Superintendência Regional Outros Estados, em quatro, e 23 da Superintendência Santa Catarina, em 17 agências”, diz o documento remetido à Fetrafi/RS.
Logo, nove agências a partir do Paraná serão fechadas, confirmando a informação divulgada sábado (30) pelo site de que apenas quatro unidades serão mantidas: Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Já em Santa Catarina, segundo resposta do presidente, seis agências serão fechadas. Logo, 15 unidades serão extintas.
“Quando ele fala em redimensionamento na resposta, significa que vai transferir bancários de uma agência para outra”, analisa o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, Claudenir Freitas.
Frente a falta de informações concretas sobre como as agências serão fechadas, o movimento sindical bancário prepara-se para sair às ruas. Na segunda-feira (9), às 18h30min, no auditório da Fetrafi/RS, em Porto Alegre, será realizado o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos.
Os sindicalistas estão temerários quanto à venda de ações no banco, mesmo com Sartori afirmando que o Estado manterá o controle acionário de 51% das ações. Algo que, em tese, garantiria a manutenção do banco público.
“A sensação é de desconfiança. É estranho vender ações e dizer que vai fortalecer o banco”, argumenta o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, Tadeu Menezes.
E por que não se faz uma intervenção no RS? Porque o ladrão-mor em Brasília não tem moral sequer para mandar um general boquirroto ficar de boca fechada, muito mais para intervir num estado quebrado por um aliado partidário.
Aliás, estão investigando aquele dinheiro de uma empreiteira que teria ido para a conta de campanha do Gringo? Ah, isso não vem ao caso.
Problemas dos funcionários das 15 agências, não da população do RS.
O motivo de fortalecer o banco é óbvio. Nada do que é estatal funciona direito, muita interferência de politicos. Diminui-se a influência política, fortalece o banco. Gringo deu uma pedalada, pagou o empréstimo dos funcionários que retiraram o mesmo à guisa de décimo-terceiro. Já não pode fazer de novo, além de crime de responsabilidade poderia levar o Banco Central a intervir na instituição.
Engraçado não ver ainda sobre a votação do fundo partidário, vai ver porque o site não quer mostrar que o grande idolatrado Paulo Pimenta está entre eles. hehehe
Quando é que muda mesmo o nome para Claudemir PTeira essa página????