ELEIÇÕES. Um a menos: Ovídio desistiu de concorrer a qualquer cargo. E apoiará nome do PP para Federal
Em contato com o editor deste site, o vereador Ovídio Mayer, eleito pelo PTB e até “ontem” apontado como concorrente a uma cadeira na Câmara dos Deputados, deixou absolutamente claro: “por motivos pessoais e administrativos, não sou candidato a nenhum cargo”. Nem a vereador, nem a deputado federal – embora hoje seja segundo suplente da bancada do PTB do Rio Grande do Sul.
A manifestação de Ovídio é bem mais que uma contestação ao material que o site publicou na madrugada passada (releia AQUI), em que se listavam os santa-marienses que buscarão vaga em Brasília. Trata-se, na verdade, pode perceber o escriba, uma decisão estratégica do petebista. Que garantiu irá continuar na política, mas não pretende mais concorrer a qualquer cargo eletivo.
Mais: o parlamentar, que está em seu terceiro mandato na Câmara de Vereadores, decidiu apoiar a irmã, a fisioterapeuta e professora Margarida Mayer, que disputará sua primeira eleição em 2020. Até aí, dá para entender. Inclusive a opção, para deputado estadual, em 2018, por Luis Augusto Lara. A grande novidade, porém, é que o petebista já definiu que não irá chancelar nome do seu partido para a Câmara dos Deputados.
Hein? Isso mesmo. O preferido, e por quem Ovídio fará campanha, é do PP. Sim, isso mesmo. O petebista, que duvida da apresentação de um nome local para deputado federal, ou mesmo à Assembleia, chancela o atual deputado estadual pepista Pedro Westphalen – “meu colega médico”. E mais não disse. Ponto.
Luis Augusto Lara, o secretário de todos os governos. Ano passado foi num debate da rede Pampa e falou um monte de coisas sobre as finanças do estado. Acompanho (não tão bem como gostaria) as contas e na hora achei que tinha coisa errada. Achei que daria nada. Na outra semana, para minha surpreza, foi o Felpes no mesmo programa e fez o contraponto. Depois pegou os incentivos fiscais do estado e fez cavalo de batalha em cima (a tal caixa preta). Não seria problema se os governods dos quais participou não tivessem concedido a maioria dos incentivos. Muita esperteza não recomenda o voto.