Assembleia

RADICALIZOU. Governo nomeia seus líderes para comandar comissão do “impeachment”

Westphalen e Zilá, com Ivar Pavan no centro da foto, vão dar as cartas na comissão
Westphalen e Zilá, com Ivar Pavan no centro da foto, vão dar as cartas na comissão

Ainda tenho uma dúvida: os demais parlamentares (entre os 17 governistas) refugaram e, nesse caso, não sobrou alternativa, ou o governo, de caso pensado, colocou seus principais nomes para comandar a Comissão Especial da Assembléia Legislativa que vai analisar o pedido de “impeachment” da governadora Yeda Crusius.

De todo modo, a resposta à pergunta é irrelevante diante do fato óbvio: a isenção (por mais que os deputados digam que a terão) dificilmente será entendida, no caso do presidente Pedro Westphalen, do PP e líder do Palácio Piratini no Legislativo, e da relatora Zilá Breitench, líder da bancada tucana no parlamento.

O objetivo é bastante claro: o Palácio Piratini quer enterrar o quanto mais rápido possível o processo que está em curso na Assembléia. Terá, no entanto, que cumprir alguns ritos. E a oposição, certamente, buscará manter o assunto em evidência pelo máximo tempo possível, até acontecer o inevitável: o sepultamento da proposta da Federação dos Servidores Públicos.

Sobre a escolha de Westphalen e Zilá, e o debate que aconteceu nesta terça-feira, acompanhe reportagem distribuída pela Agência de Notícias do Legislativo gaúcho. O texto é de Walmaro Paz, com foto de Marco Couto. A seguir:

 “IMPEACHMENT – Comissão especial é instalada e elege presidente e relatora

O presidente da Assembleia Legislativa deputado Ivar Pavan (PT) instalou hoje (ontem, 29)  a Comissão Especial que avaliará o pedido de impedimento da governadora Yeda Crusius feito pelo Fórum dos Servidores Públicos. Foi eleito presidente da Comissão o deputado Pedro Westphalen (PP), líder do governo na AL, e como  relatora a deputada  Zilá Breitenbach (PSDB), líder da bancada tucana. 

A oposição apresentou as candidaturas do deputado Raul Pont (PT) para presidente e do deputado Gilmar Sossella (PDT), para relator. Porém, o resultados da votações, nos dois casos foi de 17 votos a 11 para presidente; e 17 votos a 10 para relator.  O deputado Adão Villaverde (PT) não compareceu por estar cumprindo uma agenda em Buenos Aires a convite do Consulado Francês. Já na escolha do relator o deputado Miki Breier (PSB) havia saído da sala.

Eleição questionada

Para assumir a presidência da Comissão, o deputado Westphalen teve que renunciar à vice-presidência da Comissão Especial para Avaliar os Serviços das Estações Rodoviárias do Rio Grande do Sul. Uma questão de ordem levantada pelo deputado Ronaldo Zülke alegou que ele estaria impedido, pelo regimento interno, de  exercer cargos análogos em duas comissões existentes na Casa, o que motivou sua renuncia.

Zülke também  pediu o impedimento da deputada  Zilá Breitenbach como relatora, sustentando que o fato de ser presidente do PSDB, partido da governadora Yeda Crusius,  poderia comprometer sua isenção ao elaborar o relatório e  consequentemente, julgamento da questão. No final da sessão, o deputado Zülke apresentou um requerimento, acolhido por Ivar Pavan e repassado ao presidente eleito Pedro Westphalen, solicitando a marcação de cinco audiências…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

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