ENTREVISTA. Ir. Lourdes, economia solidária e rótulo de ’comunista’ rechaçado: ‘projetiva e transformadora’
Por FRITZ R. NUNES (com frame de Ivan Lautert), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
Às vésperas do Natal, a coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança de Santa Maria, ligado à diocese da Igreja Católica, irmã Lourdes Dill, concedeu uma entrevista à assessoria de imprensa da Sedufsm. Em depoimento publicado na página do sindicato no facebook no dia 22 de dezembro, e agora também no canal do sindicato no you tube, a freira discorreu sobre temas variados, como por exemplo, a importância do trabalho coletivo, que é o pilar de sustentação dos diversos projetos desenvolvidos através do Esperança/Cooesperança, ao longo de mais de três décadas.
Irmã Lourdes rememorou a campanha do Betinho (sociólogo Herbert de Souza), responsável pelo pontapé inicial das ações que, na década de 90, foram fundamentais para a construção de políticas públicas de combate à fome no Brasil. Ao mesmo tempo, a religiosa também lamentou que, diante da recente crise econômica, o país tenha regredido nos índices de combate à pobreza, com milhares de pessoas voltando ao nível de miserabilidade.
Em seu depoimento, a freira foi muito enfática em relação à participação política. Para irmã Lourdes, se abster da política é alienar-se de um processo fundamental na evolução da sociedade. Quando questionada sobre críticas que ela recebe, sendo chamada até de “comunista”, ela diz não se importar com isso. Irmã Lourdes diz inspirar-se em nomes como os falecidos bispos Dom Ivo Lorscheiter e Dom Helder Câmara, além do próprio Betinho, e atualmente do Papa Francisco. “Sou uma pessoa projetiva e transformadora e que almeja um outro mundo possível”, resume ela.
Acompanhe abaixo, a íntegra da entrevista:
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Parabéns a equipe de reportagens SDUFSM uma das melhores entrevista que já assisti até hoje queria eu ter um centésimo da energia e força para lutar pela sociedade como a irma Lurdes para mim um simbolo nacional da sociedade carente , quanto aqueles que a criticam e a chamam de (comunista) não tem relevância alguma como ela mesmo diz são pessoas pobres de capacidade interativa que nem se quer seriam capaz de ajudar seu próprio irmão portanto gente sem nenhum valor , reitero minha opinião prefiro “um comunista socialista humanitário”, do que 1000 direitista reacionário!