POLÍTICA. Bafafá de sexta expõe o PMDB que quer mais cargos na Prefeitura. Mas faltam cacife e unidade
De pronto, que se diga: só o PSDB e o PP, partidos, respectivamente, do prefeito Jorge Pozzobom e do vice Sérgio Cechin, têm mais Cargos de Confiança na Prefeitura, que o PMDB. Os números, disponíveis em levantamento exclusivo deste site, e publicado em 26 de dezembro (AQUI), em reportagem de Maiquel Rosauro, foram obtidos a partir de consulta ao Portal da Transparência, combinada com pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral.
Naquele momento, estava-se às vésperas da eleição da Mesa Diretora que acabou retirando o governo municipal do comando do parlamento, erigindo uma nova administração, a partir de dissidentes e com o apoio direto da oposição. Depois disso, como se sabe, noves fora Luci Duartes, do PDT, governista até a medula, escassearam as possibilidades de uma convivência mais tranquila, no Legislativo. A supermaioria montada no ano passado se esboroou e, ao que tudo indica, cada projeto relevante terá que ser muito mais negociado.
É nesse pano de fundo que começa a se compreender a ação dos peemedebistas que se mantiveram governistas. É da política, claro, mas chega a surpreender a sanha com que uns e outros estão se atirando à Prefeitura, inclusive constrangendo politicamente o prefeito, buscando ampliar os espaços no Paço Municipal, como se soube a partir do forrobodó (AQUI) da última sexta-feira, querendo “mais uma secretaria” para o PMDB. O partido, lembre-se, tem a vereadora Marta Zanella na polpuda (em número de CCs peemedebistas) pasta de Cultura, Esporte e Lazer.
O que está pegando, então? Ora, há um grupo fora dessa história, ou pelo menos se sente como tal, e que tem nos ex-secretários de município no governo de Cezar Schirmer, Tubias Calil e Antonio Carlos Lemos, que se insurgem com essa adesão “promíscua” e “fisiológica” (no entender deles), o que desqualifica o PMDB e, imaginam, os oito anos do governo passado. Aparentemente, contam com o apoio de Adelar Vargas, o vereador dissidente e que apoiou a renovação na Mesa da Câmara.
O verdadeiro barraco que se criou na noite de sexta-feira, na verade, apenas expôs publicamente (graças a este site, que tinha lá o repórter Maiquel Rosauro) o que se percebia nos bastidores. Um PMDB dividido entre os que defendem o legado de Schirmer e são contra a adesão automatica ao governo Pozzobom e os que querem mesmo é ampliar a participação, inclusive ameaçando deixar a base de apoio, se não tiverem suas vontades aceitas. Mais ou menos como se vê, em nível nacional, com a turma de Renan Calheiros, Romero Jucá e quetais.
Como isso terminará? Com o PMDB tudo é possível, já ensinou a história. Então, melhor é aguardar. E talvez encontrar outros papos semelhantes ao que você lê na legenda da foto que ilustra esta nota, feita por Rosauro na noite de sexta.
EM TEMPO: o prefeito Jorge Pozzobom sabe, e isso é ruim para os que querem mais cargos na Prefeitura, que o PMDB não irá deixar o governo e continuará votando a favor. É isso, ou João Kaus, por exemplo, volta à suplência, e as cerca de duas dezenas de peemedebistas hoje na Prefeitura perdem o emprego. Quem acredita nisso?
Quero ver alguém citar de cabeça 5 realizações do governo Schirmer (8 anos) que não sejam nem término de obra que começou em outra gestão e nem zeladoria (é obrigação tapar buracos, trocar lâmpadas, limpar sangas, etc).
Outro aspecto relativo ao ex-prefeito é que não se candidatou a nada ainda. Se o Gringo não se reeleger ou não fazer sucessor, vai faltar cabides.
Pozzobom errou, deveria ter olhado o que desejava fazer e montado uma base condizente com uma pequena folga.
No más, como dizia o velho “Ulissio”, em política até a raiva é combinada, senão é coisa de amador.
Natal com Arvore Assim, Natal com Árvore Assada, Carnaval opss não teve carnavala, Natal do Outro Jeito, Natal com Reciclagem da Decoração I e Natal com Reaproveitamento da Decoração II.
Tem um cara que eu queria ver colocar a cara numa campanha, pode ser vereador: Lemos.
Ver sua capacidade para votos da população. Apontar e reclamar dos outros é fácil.
Criticar quem se coloca a disposição do partido, quem se submete a avaliação da população é fácil
Quero ver é testar o carisma público.
Olá Zé! Nos conhecemos? Uma identificação melhor seria interessante.
Para sua informação, em 1982 fui candidato a vereador e obtive 748 votos. Em 1982, o que representa hj mais de 1.200 votos.
Em 2000, fui candidato novamente e obtive a segunda suplência, com 1.082 votos. O primeiro suplente foi o hj Prefeito, com uma diferença de um pouco mais de 100 votos.
Meu perfil é de executivo, mas botei minha cara em duas oportunidades.
Creio que o deixei mais bem informado. Me queira bem, que não faz mal a saúde.
Um abraço,
Antonio Carlos F V de LEMOS
Cargos, cargos e mais cargos. É o que importa. O resto …