HOSPITAL REGIONAL. Diário Oficial publica rescisão de Termo que, há 4 anos, unia UFSM, Ebserh e Piratini
Por LUIZ ROESE (com foto de Gabriele da Rocha/ArquivoDivulgação), Especial para o Site
Foi para o lixo o termo de cooperação técnica para a gestão do Hospital Regional, assinado em dezembro de 2014 entre o Governo do Estado, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A rescisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (29).
O documento tinha em por objetivo a estruturação e operacionalização do hospital, que ainda tinha as obras em conclusão naquela época e tinha a previsão que a primeira fase do atendimento podia começar até março de 2015, o que não se confirmou. Além do então governador, Tarso Genro, o documento foi assinado (foto acima) pela então secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes; pelo reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann; e pelo então presidente da EBSERH, José Rubens Rebelatto. Só Burmann continua no cargo.
Até então, o futuro hospital seria referência para cirurgias de traumato-ortopedia e neurocirurgia em média e alta complexidade, além de oferecer atendimento nas quatro áreas da reabilitação – física, visual, auditiva e intelectual.
No termo assinado, à Secretaria Estadual da Saúde cabia a conclusão da obra e a articulação para a cessão de uso do imóvel, assim como a apresentação dos projetos de funcionamento e provisão de equipamentos. A EBSERH faria a adequação do plano proposto e a administração do hospital, enquanto a UFSM entraria com a viabilização das vagas em cursos de graduação, pós-graduação e residência na área de saúde, assim como o estímulo à pesquisa científica. O prazo de vigência do termo era de cinco anos. O Regional ainda seria vinculado ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).
Com a troca de gestão no Governo do Estado, nada se confirmou. O Estado acabou fechando um convênio com a Fundação Universitária de Cardiologia (FUC-RS), e a promessa (que não está no convênio) é abrir um ambulatório em julho deste ano. O acerto do Estado com a FUC-RS não menciona internações, leitos ou cirurgias. O site revelou, em primeiríssima mão, a íntegra do que foi acertado AQUI.
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