LÁ DO FUNDO. Horário questionado, a “régua moral” do PP, Sinprosm, temor dos políticos, saída de Serro
– Não se sabe como seria, se uma ação direta ou provocação ao Ministério Público. No entanto, algo é certo: é tão óbvia a vantagem (indevida?) dos vereadores candidatos, que há quem pretenda questioner a mudança de horário no parlamento, no período pré-eleitoral.
– Faz sentido. Afinal, por que oito ou nove concorrentes podem ter um turno inteiro (pago com dinheiro público) apenas porque é campanha eleitoral?
– Isso sem falar, claro, na liberação, em meio expediente (também com o troco da população), de quatro ou cinco CCs dos parlamentares, exclusivamente para fazer campanha. Uma vantagem e tanto.
– Olha só o que diz, em certo trecho, a nota do PP gaúcho, na qual o partido afasta da Executiva e do Diretório Estadual, o seu deputado federal, José Otávio Germano:
– “A nossa régua moral é a mesma para adversários e para correligionários”.
– A pergunta é inevitável: ser réu (duas vezes) na Operação Lava Jato e não ter sido na Rodin apenas porque as provas não foram colhidas conforme manda a lei não fere a “régua moral” do partido?
– Cá entre nós, essa “régua” do PP gaúcho, que tem Luiz Carlos Heinze como pré-candidato ao Piratini e apoia (ou a maior parte, ao menos) Jair Bolsonaro ao Planalto, é pra lá de flexível, Quase uma dobradiça.
– Professores municipais programam nova paralisação no dia 12. Na comparação com o status quo anterior da entidade, não há dúvida: a combatividade voltou à liderança da categoria.
– Enfim, ainda que não consigam o que pretendem (até porque a falta de troco parece argumento difícil de redarguir), os educadores não dão trégua político-trabalhista à Prefeitura.
– É perceptível, pelo menos a este editor, que são dois os temores dos politicos. Um é com os números das pesquisas, que começam enfim a ser divulgados.
– O outro, com o perdão do cabotinismo, é com o ranking semanal elaborado pelo colega Maiquel Rosauro, que avalia o desempenho dos politicos locais.
– Há quem, claro, inclusive pela experiência, tenha comportamento olímpico em relação a ele (afinal, é apenas maaais um instrumento de aferição).
– Mas há os que entram em verdadeiro desespero, ao ser colocados (sempre na avaliação isenta do repórter) em posição que entendem possa colocá-los “mal” diante de seu público. Quicoisa!!!
– Informação trazida pela colega Jaqueline Silveira, acerca da saída de Vilson Serro da presidência do Instituto de planejamento, precisa ser melhor explicada. Ou pelo menos entendida.
– O estilo discreto do empresário, pode-se deduzir, talvez não tenha combinado muito bem com o “entusiasmo” exagerado de uns e outros. Mas, creia, essa é apenas uma especulação. Que deixará de ser, se as partes se manifestarem.
A régua moral do PP é uma daquelas trenas que as costureiras usam: molinhas, molinhas…
Se é presidente do instituto de planejamento, empresário do que mesmo?
Alguém que defende ‘Molusco livre’ pode falar em ‘régua moral dobradiça’? E a tal ‘presunção de inocência’? E o tal ‘garantismo’? KuaKuaKua.