CPI DA CORRUPÇÃO. Depoente não vai e oposição (sem governistas) mostra vídeo explosivo de Feijó
Um amigo meu diria, simplesmente: fedeu. É, a palavra não é agradável. Mas talvez seja bastante adequada para explicar as relações entre governistas e oposicionistas na Assembléia Legislativa, em função da CPI da Corrupção. Acordo bastante frágil permitiu a convocação de quatro depoentes. Mas, logo no primeiro dia, um atestado médico apresentado por advogado, levou à suspensão do que inicialmente falaria, o secretário-adjunto de Administração, Genilton Ribeiro.
E aí? Aí a presidente da comissão, a petista Stela Farias resolveu mostrar um vídeo contendo o depoimento do vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) ao Ministério Público Federal. Sem a presença dos governistas, que se ausentaram da CPI, ficaram a imagem e a voz de Feijó.
Para que não fiquemos com uma visão local, evito qualquer órgão gaúcho de comunicação e trago os detalhes através da visão da repórter Fabiana Leal, do Portal Terra. A foto é de Juliano Araújo, da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa. Acompanhe e tira tua própria conclusão. A seguir:
“Vice do RS: Yeda disse que eleição era época de ‘poupança’
A CPI criada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para investigar denúncias de corrupção no governo do Estado divulgou, na noite desta quinta-feira, o vídeo de um depoimento do vice-governador, Paulo Feijó (DEM), no Ministério Público Federal (MPF). No vídeo, Feijó contou que a governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB), disse durante a campanha que a eleição era “época de fazer poupança”. Segundo o depoimento, várias doações não entraram na campanha.
“Isso é roubo de caixa dois. Aquilo era caixa três do marido (ex-marido de Yeda, Carlos Crusius) e da candidata”, disse o deputado Daniel Bordignon (PT), referindo-se a fala da então candidata ao governo, segundo a conversa relatada por Feijó.
O deputado Paulo Borges (DEM) afirmou que desconhecia o conteúdo do vídeo e considerou o caso “muito sério”. “Acho que ultrapassa a CPI e entra na comissão especial do impeachment”, disse Borges, referindo-se ao grupo criado para analisar o pedido para que seja votada a saída de Yeda do governo.
O vice-governador, que é desafeto da governadora tucana, informou que quer ir à CPI depois do dia 8, data que encerra o prazo para apresentação do relatório da comissão especial do impeachment. A presidente da CPI, Stela Farias (PT), adiantou, antes de mostrar o vídeo, que a gravação do depoimento seria a preparação para a ida do Feijó à comissão…”
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