NÃO CUSTA LEMBRAR. Afinal, se Plínio era de esquerda, Marina era de direita?

Confira a seguir trecho da nota publicada aqui na tarde de 21 de janeiro de 2010, uma quinta-feira:

“ELEIÇÕES 2010. Sem o PSOL, Marina corre o risco de ser candidata “não de esquerda

Sei, sei. Os puristas não precisam embrabecer. Aliás, alguns até podem chamar de medroso o autor do texto. Que é “não de esquerda”? Ora, no caso específico de Marina Silva, recém-chegada ao PV, é, penso, impossível dizer simplesmente que “de direita”. Ela não é. Alguns de seus mais ferrenhos apoiadores, inclusive em Santa Maria, também não. Mas a maior parte de sua parceria com certeza é. Portanto…

Ah, o verniz de esquerdismo seria dado pelo PSOL. Que, porém, não gosta meeesmo das companhias da ex-petista. E, ao que tudo indica, não obstante a vontade de Heloísa Helena, a única grande expressão nacional do Partido Socialismo e Liberdade, o partido deve mesmo ir para uma carreira-solo, nem que seja (e que mais poderia ser?) para marcar posição…”

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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação do texto, e quase quatro meses da eleição, é sabido que o PSOL foi mesmo em faixa própria, com a candidatura à Presidência de Plínio de Arruda Sampaio. E se colocava à esquerda. E Marina Silva, ex-PT e agora PV, recebeu votos de que lado (ou lados) para, na opinião consensual dos analistas, evitar que Dilma Rousseff vencesse em primeiro turno? Discussão essa, cá entre nós, que seguirá e talvez nunca termine.

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