LUNETA ELETRÔNICA. Paulo Pimenta, Damares Alves, Jair Bolsonaro e a prisão de Cesare Battisti
Por Maiquel Rosauro
* O deputado federal Paulo Pimenta (PT) utilizou o Twitter, nesse domingo (13), para anunciar como a bancada petista irá atuar este ano.
01 – Nossa bancada não participará de bloco com PSL e/ou aliados do governo Bolsonaro. Nossa prioridade é compor um bloco democrático e popular em defesa da democracia, da nossa soberania e dos direitos do povo brasileiro.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 13 de janeiro de 2019
* Em um segundo tweet, o líder da bancada petista na Câmara dos Deputados disse que a sigla irá dialogar com partidos que defendam a autonomia do poder legislativo, a independência com relação ao governo e que não abram mão de prerrogativas parlamentares defendidas pelo PT.
* Também no domingo, quem estreou no Twitter foi a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
* Na primeira publicação ela deu as boas vindas e denunciou um perfil fake. Já no segundo tweet, Damares anunciou a ‘nova era’.
Essa é uma nova era! Pedófilos, consumidores de pornografia infantil, traficantes e exploradores de crianças: acabou pra vocês! Bolsonaro é presidente e Moro é Ministro da Justiça!!
Nenhuma criança mais vai chorar nessa nação. Não mediremos esforços para amá-las e protegê-las!— Damares Alves (@DamaresAlves) 13 de janeiro de 2019
* No fim da noite de domingo, a ministra já contava com 29,2 mil seguidores.
* Em comparação, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) alcançou no domingo a marca de 3 milhões de seguidores no Twitter.
* Na rede social, ele também comemorou a prisão do ex-ativista italiano Cesare Battisti.
Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram no mundo (PT).
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 13 de janeiro de 2019
* Battisti, 64 anos, havia sido preso no sábado (12), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A Polícia Federal havia enviado um avião para o país vizinho a fim de trazê-lo de volta ao Brasil e, em seguida, entregá-lo aos italianos.
* Porém, conforme a Agência Brasil, Battisti deixou a Bolívia em um avião direto para a Roma. A viagem é acompanhada pelo ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.
* Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Ele se diz inocente e que foi vítima de perseguição política.
* O italiano passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e, em 2004, chegou ao Brasil, onde foi preso três anos depois.
* Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição em uma decisão não vinculativa que deixava a palavra final ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No último dia de seu segundo mandato, em 2010, Lula negou a extradição.
* Em setembro de 2017, o governo italiano pediu ao ex-presidente Michel Temer (MDB) a revisão da decisão sobre Battisti. No dia 13 de dezembro do ano passado, o ministro Luiz Fux determinou a prisão do ex-ativista. No dia seguinte, a extradição foi autorizada por Temer. Desde então, Battisti estava foragido.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.